Santana do Cariri : Valendo o esperado.


Sem pagar servidores, Prefeitura fecha escola

A Prefeitura de Santana do Cariri, na região do Cariri, fechou a escola Alveni Oliveira Cidade, instalada no Sítio Mocó, por falta de pagamento dos professores, motorista e auxiliares de serviços gerais. Cerca de 20 alunos ficaram sem aulas, tendo que deslocarem-se para o distrito de Aratama, no vizinho município de Assaré.
Segundo denúncia dos vereadores Arclebio Dias (PSD), Luiz Paulo (PSDB) e do presidente da Câmara, Fabrício Sales, o Neguim Barreira (PSD), a Prefeitura firmou cerca de 200 contratos, ainda no primeiro mês de gestão, mas não pagou e, agora, está dispensando os contratados, também, sem pagamento.
Dona Ana, mãe de aluno, moradora do Sítio Mocó, prejudicada com a situação, confirma a denúncia, observando que já matriculou os filhos em Aratama, porque desde segunda-feira (15), as aulas foram paralisadas por falta de pagamento aos funcionários.
Uma professora substituta, que não quis se identificar, também confirmou as denúncias, destacando que o último pagamento foi feito em dezembro de 2012.
Posto de saúde improvisado
A reportagem esteve na escola, na quarta-feira (17), e constatou o funcionamento de um posto de saúde improvisado no lugar da escola. A mãe, que também é estudante do turno noturno, em Aratama, disse ainda que, há muito tempo, o município de Assaré é quem disponibiliza a estrutura de transporte para os alunos, já que, o município de Santana não assume.

Com o fechamento da escola, os cerca de 20 alunos passaram a percorrer uma distância de 7 km para estudar. O transporte escolar, ainda, é pertencente ao município de Assaré, já que, o motorista, que cobria o Sítio Mocó, em Santana, está sem receber e já paralisou as atividades.
A prefeita Danieli foi procurada pela reportagem, mas não foi encontrada nem na prefeitura, nem na cidade.
Em carta aberta, dirigida à população de Santana do Cariri, a prefeita afirma que,“ao assumirmos o governo, nos deparamos com um total estado de abandono do patrimônio público, cuja depredação revela a irresponsabilidade e a falta de compromisso da gestão que nos antecedeu.
Encontramos carros sucateados, peças roubadas, ônibus novos sem pneus estepes e macacos, salas de aulas sem carteiras e mesas e, até as caixas d’água das escolas sumiram, impedindo seu pleno funcionamento”. (Com informações do site miseria.com)

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