Sábado de Claudio Humberto

Marin desafia
Dilma: ‘Ninguém
me tira da CBF’

Reeleito para a presidência até 2015, o presidente da Confederação Brasileira de Futebol, José Maria Marin, ameaça “botar a boca no mundo” se a presidenta Dilma articular sua substituição pelo ex-jogador Leonardo, hoje no PSG da França, ou Ronaldo, como ela cogita, por não suportar os vínculos dele com a ditadura. O presidente da Fifa, Joseph Blatter, também quer ver José Maria Marin pelas costas.

Baú de provas

O presidente da CBF diz ter provas para comprometer Lula, o ex-presidente do Corinthians, e um ex-ministro do Esporte.

Mão boba

Marin é acusado de envolvimento em escândalos, e até embolsou em público uma medalha dos campeões da Copa SP de Futebol Junior.

Companheiros

O atual presidente da CBF nega participação no antigo SNI da ditadura e esgrima Paulo Maluf, de quem foi vice: “Ele hoje é do governo Dilma.”

‘Máfia do futebol’

Escudado na influência das federações de Futebol, Marin acusa André Sanches, ex-Corinthians, de supostas falcatruas com Lula e a CBF.

Demarcação:
comissão ameaça
ignorar Alves

A bancada ruralista ameaça instalar, à revelia, a comissão especial que analisará projeto que transfere ao Congresso a prerrogativa de decidir sobre a demarcação de terras indígenas. Os deputados alegam que o presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB), não tem poder para adiar a instalação – como prometeu aos índios – e garantem já terem conseguido nos partidos indicação de 80% dos membros da comissão.

Erro básico

Para se livrar da invasão dos índios, Henrique Alves prometeu instalar a comissão só no segundo semestre, sem consultar os deputados.

A regra é clara

De acordo com o regimento da Câmara, com maioria dos membros já indicada, basta o integrante mais velho marcar e instalar a comissão.

Condição

Deputados disseram a Henrique Alves que topam acabar a comissão se Dilma proibir de vez a ampliação de terras indígenas já demarcadas.

Quem, eu?

Presidente do DEM, José Agripino nega que o partido tenha se juntado ao PT para aprovar projeto que dificulta criar novos partidos: “Eles que mudaram de lado, sempre fomos contra portabilidade entre siglas”.

De olho em 2014

A ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais) tem mantido boas relações com o ministro Manoel Dias (Trabalho), seu adversário político em Santa Catarina. Ela tenta apoio do PDT ao governo, em 2014.

Molho de tomate

O Brasil perdeu R$ 5 bilhões com roubo de caminhões de cargas em cinco anos: 34 ao dia, segundo a Associação Nacional de Transporte de Cargas e Logística. O preço do frete inclui 9% em seguro e escolta.

Aconchego

Prefeito de Duque de Caxias, Baixada Fluminense, e presidente do PSB, Alexandre Cardoso pode se aninhar na base aliada do governo, se confirmada a candidatura presidencial de Eduardo Campos (PE).

Só pensa nisso

O deputado Arnaldo Jardim (PPS-SP) desce a lenha na atuação do PT na Medida Provisória dos Portos: “A Dilma abdicou de governar o país para transformar o governo em um grande comitê eleitoral”.

Descaso

Membro da Comissão de Educação, o Professor Sétimo (PMDB-MA) critica o governo Dilma por manter até hoje na gaveta o Plano Nacional de Educação: “Depois não sabe por que a educação anda tão ruim”.

Pastor bombril

Além de tirar dinheiro de cadeirante para a igreja da qual é pastor, o deputado Marco Feliciano (PSC) lançou até grife masculina na Expo Cristã de 2008, em São Paulo, com direito a desfile.

De mala e cuia

Após intervenção do PPS no diretório maranhense, o deputado Simplício Araújo articula para se filiar ao PSDB e garante levar 30 vereadores, quatro prefeitos e um estadual: “Fizeram uma brutalidade”.

Pensando bem...

...está podre esse apoio de Dilma ao presidente Maduro, da Venezuela.
Poder sem pudor

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Foto
Durante recente reunião da família Mesquita, certa vez, em São Paulo, Marina (filha do saudoso Júlio de Mesquita Neto) ponderou:
- Precisamos pensar em apoiar o Lula. Quem sabe a esquerda só precisa de uma chance? A alternância é salutar e, afinal, nossa família tem uma história de compromisso com as liberdades democráticas...
- Concordo!... – exclamou Ruy Mesquita, tio de Marina, surpreendendo todo mundo, para ressalvar depois – ...mas só daqui a cinqüenta anos!

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