O jeito TAM de cobrar


MP vai investigar a TAM pela venda de bilhetes mais caros para brasileiros

O Ministério Público do DF decidiu abrir um inquérito civil público contra a TAM para investigar a venda de passagens com tarifas até cinco vezes mais caras a usuários que acessam o site da companhia em português em relação à página em inglês. A TAM informou que não vai se pronunciar sobre o caso e que vai prestar todos os esclarecimentos ao Ministério Público, mas na semana passada, ao ser flagrada no golpe contra o consumidor brasileiro, a empresa garantiu em nota que ocorrera um erro técnico e "temporário". Sites estrangeiros especializados em venda de passagem, como o Expedia.com, continuam oferecendo passagens da TAM até 400% mais baratas do que a empresa aérea oferece no site em português. Mas o consumidor brasileiro não tem acesso ao site dessa revendedora de passagens aéreas: ao digitar a URL expedia.com, o internauta brasileiro é automaticamente redirecionado para o site expedia.com.br, onde as tarfidas custam bem mais caro. O promotor Guilherme Fernandes, da 4ª Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor do Ministério Público, afirma que o Código de Defesa do Consumidor garante igualdade nas contratações: “Não se pode cobrar preços diferentes pelo mesmo serviço, contratado no mesmo dia e na mesma hora”. O Procon, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e a própria TAM terão de prestar esclarecimentos. A empresa aérea tem dez dias para isso.

Nenhum comentário:

Postar um comentário