Protestos tumultuam sessão da Assembleia
Segundo Novais, o requerimento tem como objetivo solicitar que o Partido Social Cristão escolha outro parlamentar para presidir a Comissão, já que, de acordo com a deputada, ele não preenche os critérios necessários para o cargo, “por haver elementos que depõem contra ele, como ser homofóbico, racista, machista e de responder a processos como estelionatário”.
A parlamentar criticou a resposta de Feliciano de que só sairia morto da Comissão. Segundo Novais, “ele demonstra falta de espírito público, indo na contramão de tantos protestos e mesmo sabendo que a população é contra a sua permanência”.
Dois pesos...
Os deputados Fernando Hugo (PSDB) e Ely Aguiar (PSDC) criticaram o requerimento da deputada socialista, uma vez que, segundo eles, a Assembleia Legislativa do Ceará não tem competência de interferir na eleição realizada dentro da Comissão de Direitos Humanos na Câmara Federal.
Os parlamentares indagaram ainda o porquê da socialista não ter feito um requerimento para reivindicar a renúncia dos deputados José Genoíno (PT-SP) e João Paulo Cunha (PT-SP), envolvidos e condenados por terem participado do mensalão. Os petistas citados compõem outra importante comissão da Câmara Federal, que é a de Constituição e Justiça.
“É preciso olhar para os dois lados”, disse Ely Aguiar, ponderando que, “são dois pesos e duas medidas”. Para Ely, “faz-se um requerimento solicitando que seja reconsiderada a posse do Feliciano, e faz outro também para que seja reconsiderada a posse dos dois facínoras, Genoíno e João Paulo Cunha, que eu votarei a favor”, declarou.
EM DEFESA
Em defesa de Feliciano, a deputada Silvana (PMDB) disse que o presidente da Comissão, por ser pastor, está sofrendo preconceito e perseguição religiosa. “Eu vejo que estão tentando é desviar o foco.
Ele mal começou a trabalhar e está todo mundo dizendo que ele é homofóbico. Lá na Câmara, tem deputado cassado, condenado pelo mensalão por desvio de verbas públicas, mas está no mandato, e esta realidade não se discute”, defendeu, assegurando que “se a qualquer momento ele demonstrar que foi homofóbico ou racista na sua atuação na Comissão, eu sou a primeira a repudiar a atitude dele”. (Rochana Lyvian, da Redação)
Penso eu - Foi quando o segundo secretário da Casa, o deputado Duquinha falou grosso, no momento em que presidia a sessão e acabou com a farra. A união de dois adversários, Duquinha e João Jaime, terminou com a bagunça aprontada nas galerias. João Jeime pediu ao Presidente Duquinha verificação de quorum para votar a matéria. Não havia 28 deputados em plenário e pronto. Um pulso firme sempre é bom nessas horas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário