Uma outra visão brasileira das armas nas mãos dos amnericanos

A grande farsa do cotrole de armas nos Estados Unidos, os senhores da guerra

Nova York (De Jorge Oliveira) – Aparentemente não houve grande repercussão por aqui da lei que  restringe o uso de armas, aprovada pelo Senado, controlado por uma coalização de republicanos e democratas, no primeiro dia de trabalho depois do recesso parlamentar de fim de ano. O New York Times, no entanto, destacou o discurso de Barak Obama de que tem como meta o controle à venda de armas em todos os outros estados dos EUA.
Na verdade, nada vai mudar, na opinião de alguns analistas.  Os Estados Unidos não são apenas um dos maiores fabricantes de armas do mundo, eles também são alimentadores das guerras e incentivadores da indústria bélica, esteio da economia desse país.
Essa lei faz de Nova York o primeiro Estado dos EUA a adotar medidas antiarmas em decorrência do massacre na escola da cidade de Newtown, em Connecticut, que deixou 26 mortos, dos quais 20 crianças. Os políticos tentam com isso responder ao clamor de uma parte da população ainda estupefata com o massacre que sensibilizou a opinião mundial.
Nos estados americanos vendem-se armas abertamente. Aqui não se compra armas ilegalmente, no mercado paralelo. Elas estão expostas nas vitrines e são negociadas licitamente. É um mercado lucrativo que movimenta bilhões de dólares. Além disso, seus fabricantes mantêm um lobby muito forte no Congresso Nacional capaz de barrar qualquer lei que impeça a venda deliberada de armas de fogo.
A idéia de regulamentar o comércio de armas agora foi do governador Andrew Cuomo, democrata. Segundo ele, as pessoas do Estado estão pedindo ajuda. “Não precisamos de outra tragédia para apontar os problemas no sistema”. O mais curioso da lei nova-iorquina é que ela busca evitar que pessoas com problemas mentais tenham acesso a armas de fogo como se fosse possível controlar um doente mental numa família quem tem uma arma em casa.
É claro que não se deve condenar iniciativas como essas que venham a controlar o uso de armas de fogo, mas não devemos esquecer que os Estados Unidos são os “Senhores da Guerra”, alimentadores de conflitos no mundo, intermediários dos negócios bilionários nessa área. Para se ter uma idéia, o setor bélico dos EUA aumentava (antes de Barak Obama) o faturamento a um ritmo de 20% ao ano. Poucas companhias do mundo desfrutavam de uma situação tão privilegiada. No ano passado, as vendas do setor alcançaram a estrondosa cifra de 150 bilhões de dólares,  maior que o PIB da Argentina.
Penso eu - COm todo respeito, mas com quem conversei sobre o assunto, é de dificil entendimento tantas armas nas mãos de tanta gente. A repercussão é encontrada na expectativa da fala de Obama na segunda feira da posse. Mas opinião é opinião e cada qualtem a sua sobsua ótica.

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