Porto do Mucuripe bate recorde de movimento de cargas

O Porto de Fortaleza atingiu, no ano passado, a maior movimentação de cargas da sua história: 4,5 milhões de toneladas, representando um crescimento de 6,57% em relação a 2011. Isso aconteceu em virtude do aquecimento da construção civil, do aumento do consumo de combustível e da expansão dos parques eólicos na região Nordeste, em especial no litoral cearense. “É o reflexo das inúmeras obras na área habitacional do Programa Minha Casa Minha Vida; das estradas estaduais; dos empreendimentos que estão sendo construídos na capital e Região Metropolitana, em virtude da Copa das Confederações e Copa do Mundo; da redução do IPI que provocou aumento na compra de veículos e do desenvolvimento de fontes alternativas de geração de energia”, disse Paulo André Holanda, presidente da Companhia Docas do Ceará (CDC).
Avaliando a pauta de mercadorias, o maior crescimento foi de derivados de petróleo, que em 2012 cresceu 14%, em relação ao ano anterior, destacando-se itens como gasolina, diesel, gás de cozinha, querosene de aviação, asfalto e coque de petróleo. “Também tivemos crescimento surpreendente na movimentação de contêineres. Foram movimentados 72.654 TEUS, chegando a 7,38% de crescimento em relação a 2011”, destaca Paulo Holanda. “Nos últimos quatro anos recebemos R$ 300 milhões em investimentos da Secretaria de Portos, comandada pelo ministro Leônidas Cristino, preparando o porto para o futuro”, destacou Paulo Holanda.
O presidente da CDC avalia que 2013 será um ano de grande importância para a história do Porto de Fortaleza, pois será concluída a obra do novo Terminal Marítimo de Passageiros, uma demanda antiga da comunidade portuária. Iniciada em março de 2012, a obra já atingiu 48,41% de execução, no final do ano passado, e será terminada em dezembro deste ano.
“Além de obras importantes para a modernização da infraestrutura, na parte operacional, o Porto de Fortaleza elevou sua produtividade, reduzindo o tempo de espera para a atracação de navios de contêineres e de trigo. Isso permitiu que pudéssemos ter, também, um aumento de receita em torno de 17%, comparando-se 2012 a 2011”, completou Paulo Holanda.

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