- Obama e o vice, Joe Biden, se pronunciam após a
aprovação pela Câmara de projeto destinado a cancelar os efeitos do
"abismo fiscal"
O presidente americano, Barack Obama, sancionou na quarta-feira (2) a lei para evitar o chamado "abismo fiscal" no país, informou nesta quinta-feira (3) a Casa Branca. O acordo foi aprovado pelo Congresso americano na terça (1º).
De férias no Havaí, Obama usou uma ‘autopen’ --aparelho que reproduz sua assinatura automaticamente-- para promulgar a lei, ainda de acordo com o comunicado emitido pela Casa Branca.
O projeto legislativo está destinado a cancelar os efeitos do "abismo", que poderia levar a principal economia do mundo à recessão. A lei ratifica o aumento dos impostos para as residências com renda superior a 450 mil dólares por ano e que adia em dois meses a questão dos cortes orçamentários.
"Recebemos o texto da lei durante a tarde e foi tratado imediatamente", anunciou uma fonte da Casa Branca.
Foto 1 de 17 - O
movimento "Occupy Wall Street", que teve origem com a crise econômica e
que se espalhou por todo o mundo, completa um ano; na foto, estudante
pinta o corpo para participar de protesto em em Nova York, nos EUA Spencer Platt/Getty Images/AFP
O acordo de última hora permite aos Estados Unidos escapar a uma rígida austeridade, que teria significado aumentos de impostos para quase todos os contribuintes e cortes consideráveis nos gastos do governo federal, em particular na área de defesa.
Mas este é um alívio a curto prazo para a maior economia mundial, já que a lei adia apenas em dois meses os cortes orçamentários automáticos de 109 bilhões de dólares, o que permite prever novos confrontos entre o governo democrata e a Câmara de Representantes, de maioria republicana.
Obama também promulgou a lei sobre o orçamento do Pentágono para o ano, que alcança US$ 633 bilhões de dólares, informou a Casa Branca.
Além de cobrir os gastos habituais de funcionamento do exército, a lei prevê mais rigidez nas sanções econômicas contra o Irã, recursos adicionais para financiar a guerra no Afeganistão e o reforço da segurança nas missões diplomáticas americanas no mundo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário