Roberto Bulhões
Após a descoberta da roubalheira feita
por algumas companhias de água em quatro estados brasileiro e no Distrito Federal,
através da “Operação Águas Claras”, os leituristas da Companhia de Água e
Esgotos do Ceará (CAGECE), sumiram das ruas de Juazeiro do Norte. Segundo a
denuncia feita até no Jornal Nacional da TV Globo, a empresa terceirizada que
era responsável pela leitura dos medidores nas casas dos consumidores, estava
envolvida em inúmeras fraudes. A CAGECE foi uma dessas empresas prejudicadas e
um dos seus diretores foi afastado, acusado de envolvimento com a quadrilha de
fraudadores.
Nas gravações telefônicas feitas pela policia que
desbaratou a gangue que agia em São Paulo, Rio Grande do Sul, Piauí, Ceará e
Brasilia, surgiu também o nome do deputado federal do PT, José Guimarães, que
nega envolvimento com a quadrilha que roubava os consumidores da CAGECE. O caso
vem sendo apurado pelo Ministério Publico e a medida imediata tomada pela
empresa distribuidora de água no Ceará, foi o cancelamento imediato do contrato
com quem era responsável pela leitura e emissão das contas de água. A CAGECE
assegura que dentro de 90 dias tudo será normalizado.
Sem
uma empresa apta a fazer a leitura
nos medidores de quem consome água da CAGECE, muitos contribuintes estão
sendo
explorados com a cobrança feita no momento. Segundo a própria CAGECE, a
leitura
vem sendo realizada pela média de consumo de cada residência. Em alguns
casos o
valor da conta vem muito acima do normal e tem gerado inúmeras
reclamações. A
CAGECE diz apenas que nada pode fazer diante da falta de leiturista e
pede que,
caso alguém receba a conta e quer contestar, deve tirar a leitura do seu
medidor de água e levar até a empresa. Os consumidores em sua maioria
taxa de abusiva e absurda a posição da companhia de água cearense em
querer que seus clientes façam papel de leituristas.
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