Com Walter Cavalcante a palavra de ordem é o diálogo na Câmara Municipal

 O novo presidente da Câmara Municipal de Fortaleza, vereador Walter Cavalcante, já inicia a sua administração à frente daquela casa legislativa, assumindo posições que aparecem como alvissareiras como já reconhecem os próprios vereadores e a imprensa que acompanha os trabalhos dos representantes do povo de Fortaleza. Duas das medidas, por ele anunciadas, trazem a marca o ineditismo, e dão a marca do que  poderá ocorrer em vários outros setores, e que dizem mostram a sua preocupação a respeito a um diálogo permanente com a sociedade, sem o que, diz ele, “não haverá harmonia”.
A primeira, que deverá ser colocada em prática logo nos próximos dias, é a criação e implantação imediata da Comissão Permanente de Negociações com os movimentos populares. Para o presidente, “o Poder Legislativo só saberá dos problemas e soluções de uma sociedade, onde permeiam grandes problemas para a população se for mantendo permanente diálogo com os seus porta-vozes”. Na sua visão “é melhor ir ao encontro desses problemas do que aguardar que eles venham à tona, e virem motivos para manifestações ruidosas”.
Referindo-se a essa Comissão, o presidente Walter argumenta que, como é de conhecimento da imprensa e da sociedade, os gabinetes dos vereadores de todos os partidos são alvos diários de denúncias, reclamações e reivindicações de pessoas e de movimentos que os defendem. A CPN, como ele defende, terá que receber, e atender, diariamente essas pessoas ou os seus representantes, com o que grande parte dos problemas poderão ter solução, na medida do possível, sem que para isso tenham que se repetir audiências públicas em profusão.
Também de importância crucial para a população, o presidente informa a instalação, na Câmara Municipal, do Escritório dos Direitos Humanos, que deverá ser o centro de atividades de advogados, seja da Defensoria Pública, ou contratados pela Casa, com o objetivo de dar assistência jurídica a pessoas sem condições financeiras para pagar os serviços de advogados para defender os seus direitos. “A cidadania, o mais sagrado dos direitos das pessoas, não pode ser negligenciada, ou nenhum Poder constituído terá cumprido a sua missão como poder”, justifica o presidente.

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