Amigo Macário,
Iniciaram-se em São
Paulo as internações compulsórias para drogaditos que
perambulam ensandecidamente pelas ruas como diria o poeta: “sem lenço e sem
documento”, e eu acrescento: “sem alma”, gerando protestos de alguns grupos
estanques que representam os malsinados oportunísticamente Direitos Humanos.
Um drogadito tem o seu mundo restrito e dominado pelas drogas, perdendo
completamente a noção primária de respeitabilidade a si e, por conseguinte, aos
outros sendo um mentecapto que para conseguir o seu vício não mede consequências,
assaltando, extorquindo, sequestrando, latrocinando, etc.
Por agirem assim não possuem poder de decisão para saberem o que é melhor
para o bem-estar de suas vidas, de seus familiares e da sociedade,
transformando-se muitas vezes em periculosos bandidos pela completa e
destruidora dependência das drogas.
Já disse em muitas ocasiões que não se desintoxica e ressocializa dependentes
químicos em tratamento laboratorial (CAPS) e para vermos nascer no drogadito um
novo ser é indispensabilíssimo a internação com programas que vão de 6,7,8
meses.
O tratamento ideal é aquele em que, voluntariamente, o indivíduo junta as
últimas forças e busca a volta à vida, porém grande parte dos infelicitados já
perderam a autoestima e não sabem nada do nada que é a vida de cada um. Com o
laudo médico e uma autorização judicial, a intervenção compulsiva representa a
mão amiga da sociedade para esses pobres mortos em vida.
Abraço do Amigo,
Fernando Hugo.
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