As arrumações da Justiça no Piauí


IMPRENSA LIGA CANDIDATO À OAB
A  JUIZ PUNIDO PELO CNJ NO PIAUÍ
Grandes jornais do país retomaram o assunto que trata da medida adotada pelo CNJ – Conselho Nacional de Justiça - em 2010 - que afastou o desembargador do TJ-PI, Antônio Peres Parente, por tomar decisões que envolveram  pagamento elevadíssimo de danos morais e materiais. Segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, desta sexta-feira (25/01), o juiz afastado é suspeito de conluio com Marcus Vinicius Furtado Coêlho , atual candidato à presidência do Conselho Federal da AOB.
O caso ganhou repercussão nacional porque na oportunidade os jornais de todo o país divulgaram que o desembargador começou a ser investigado por tomar decisões consideradas suspeitas. Segundo noticiário da época, em uma dessas iniciativas, o magistrado condenou a empresa Basf a indenizar um empresário em R$ 9 milhões. A imprensa registrou também que acordo com a denúncia, o desembargador teria ligações com o advogado da parte interessada.
O desembargador Antonio Parente foi citado pela imprensa também por paralisar processos para atender a interesses de pessoas específicas. Noticiário da época enfatizava indícios de que processos sob a responsabilidade do desembargador “desapareceram” para beneficiar uma das partes. Segundo o CNJ, havia suspeita de eventual desídia quanto à lavratura de acórdãos e exploração de prestígio dentro do tribunal.
Na reportagem de O Estado de S.Paulo, o jornal reitera que havia ligação entre o juiz afastado e o atual candidato à presidência da OAB. Num dos trechos relata que em outro caso, também julgado por Peres Parente e tendo Marcus Vinicius Coêlho como advogado, um banco foi condenado a pagar R$ 6 milhões por apreender indevidamente um carro por falta de pagamento

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