As alegrias que a vida dá são poucas, mas tão intensas que vira felicidade

Leio, aqui em NY, arrumando a mala pra voltar pra casa, um e.mail do nosso Paulo Cesar Saboia Montalverne, oPaulim da dona Nazinha, nascido nas beiradas da praça do Filgueira, onde a bola rolava e as amizades se consolidaram lá nadistante pós-infancia, quase juventude. É um texto legítimo de quem aprendeu a ler, e como diria Barros Pinho (saudades) a escrever. Formamos os quatro anos de "Sobralense" no ginasial juntos; Paulo Cesar Saboia Montalverne, Pompeu Macário Batista e Renato Parente FIlho. O que nos apartou na vida foi o rumo de cada um, as amizades, jamais. Aí vem este maluco, enlouquecido de lembranças, prenhe de saudades me acordar as 3 da manhã daí, uma da manhã aqui, com isso aí. Êita vida véia mais ou menos!!!

Declaração de amor geral e incontido

Que bom te rever no nosso Napoleão, hoje Caio, lídimo representante de tudo que nós gostamos. Cervejas, ou que tais, O bigode pretíssimo é sinal de vitalidade. Voltei pra casa - o que fazer neste final de ano  ? - senão gastar nosso bem-querer. Ouço agora Blue Moon e lembrar de quem ? Ora, Jurandir Miranda. Depois papoca Chet Baker que  aprendeu a tocar piston com Zequnha Freitas.. Ou vice-versa.

Tanto faz, para quem gosta dos dois.

Nada será como antes, claro. Mas e daí?

Sobral é apenas um retrato na parede, para citar o Carlinhos, aquele Drumond que se referia assim `à sua cidade natal. Confesso: atravessei o Beco(só um C) sem conseguir dar um bom dia. O azar foi meu, pois vontade eu tinha. È que não conheci ninguem.

Mas isso  não diminui nada nem em mim nem na  cidade querida.

Quero dar um abraço bem apertado em vc. e nos seu leitores - entre os quais eu me incluo, "cotidiariamente" - fazendo uma homenagem a quem escapa com galhardia - aos homenageados de sempre, sempre os mesmos: viva o Major, na carroceria  daquele caminhão lindo, que me descortinou a montanha Meruoca da nossa eterna paixão.

Abração para vcs todos, e ano danado de bom para nós todos.

Paulim Saboia