O Arco
começará na BR-116, entre Pacajus e Chorozinho, e chegará ao Porto do Pecém.
Compreende 108,2 quilômetros e terá investimento total de R$ 340 milhões.
O
Arco Rodoviário Metropolitano, que reforçará a infraestrutura de acesso ao
Complexo Industrial e Portuário do Pecém mediante a implantação de uma rodovia duplicada entre a
rodovia BR-116 e o Porto do Pecém, terá nesta sexta-feira (11) a licitação para
a elaboração do Estudo de Impacto Ambiental
(EIA) e do Relatório de Impacto Ambiental (Rima). O Arco já tem pronto o
projeto executivo e aguarda a conclusão dos estudos oriundos do processo de
Procedimento de Manifestação de
Interesse (PMI) para uma possível Parceria Público Privada (PPP).
O
Arco terá início na rodovia BR-116 entre os municípios de Pacajus e Chorozinho,
fazendo intersecção com as BRs 222 e 020, além das rodovias estaduais (CEs) 060
e 065, até o Complexo Industrial e Portuário do Pecém, no município de São
Gonçalo do Amarante. A obra terá extensão de 108,2 quilômetros, duas faixas de
tráfego de 3,50 metros por sentido, acostamento de 2,5 metros, além de 1
metro de faixa de segurança. O
investimento total de implantação do projeto será da cerca de R$ 340 milhões.
O
Arco Rodoviário Metropolitano vai ampliar a acessibilidade do CIPP, bem como da
área de implantação de pólos industriais ao longo do seu percurso, servindo
como opção de uso de projetos que utilizarão o Porto do Pecém como plataforma
logística de escoamento de produção. Também permitirá desviar o tráfego de
veículos comerciais de longa distância, aliviando o anel rodoviário do DNIT.
A
obra atende ao tráfego de longa distância de todas as regiões do país com
origem/destino a Fortaleza, e da região Norte com destino às capitais dos
estados mais próximos do Ceará, como o PA, MA, PI, RN e PB. Conecta as
principais rodovias federais e estaduais que chegam a Fortaleza: BR 116, BR
020, BR 222, CE 060 e CE 065. Por ele serão conectadas as duas linhas troncais da Transnordestina
Logística, com possibilidade de implantação de terminais logísticos
rodoferroviários, com redução dos tempos de viagem e custos de transportes, bem
como a distribuição destas cargas para os mercados consumidores.
Integração regional
Quando
implantado o Arco Rodoviário Metropolitano servirá à integração regional por
absorver cargas em trânsito vindas dos estados do Rio Grande do Norte e
Paraíba, com destino à Região Metropolitana de Fortaleza e aos Estados do
Piauí, Maranhão e da Região Norte do país. Receberá, também, cargas desses
Estados com destino ao Porto do Pecém, além de cargas de frutas para exportação
da Bahia e Pernambuco, mais precisamente do Vale do São Francisco.
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