"O tema do protesto foi 'Brasil colônia da exploração, da violência e do machismo'. Foi nossa maneira de expressar que a mulher no Brasil ainda não é independente, é escrava da violência doméstica, da exploração sexual, do machismo cotidiano e da homofobia. A gente usou cordas nos braços para representar essa opressão, essa falta de independência da mulher ", afirmou .
As duas jovens foram levadas para a Delegacia de Repressão a Pequenas Infrações, onde deveriam ser liberadas após prestar depoimento.
As duas ativistas estavam sem camiseta e portavam cartazes quando foram detidas, próximas do palanque em que estava a presidente Dilma Rousseff.
Sara Winter criticou a ação da polícia ao deter ela e a amiga. Ela disse que no Carnaval a nudez é explorada como produto, mas não é tolerada durante um protesto. Desde 1º de abril, ela se dedica exclusivamente à militância feminista.
Sequência
mostra momento em que manifestates foram detidas durante desfile de 7
de Setmebro em Brasília (Foto: Viviane Novaes/TV Globo)
Na última Virada Cultural de São Paulo, em maio, ela tentou invadir o palco da cantora Gretchen, mas foi barrada pelos seguranças. Após o show, ela subiu no palco e falou por três minutos, segurando um cartaz com a frase: "A cada cinco minutos, uma mulher é espancada no Brasil".
No país, o Femem já realizou protestos na embaixada russa, em São Paulo. Três integrantes acabaram detidas. As manifestantes vestiam apenas calcinha e traziam cartazes em um protesto no qual gritaram pela liberdade de um grupo feminino punk preso na Rússia.
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