Maiô e Biquini, não




Mulheres evangélicas participam de encontros para conhecer pretendentes, organizados por entidades ligadas às igrejas. No último fim de senana houve o Encontro de Solteiros, Divorciados e Viúvos, organizado pelo Ministério Oikos, organização que aglomera várias vertentes evangélicas. Recebeu caravanas de diversas partes do País.

Das 280 pessoas presentes, quatro eram homens. Apenas quatro. Setenta mulheres para cada josé. Um deles declarou que foi apenas conhecer gente para fazer amizade. Outro, o mais, novo, de 23 anos, levou a namorada e a sogra divorciada.

O preço foi de R$ 140. Com hotel, havia pacotes em torno de R$ 450 em quarto triplo. Três dias atividades intensas indo de cultos às 9h da manhã a apresentações de marionetes no final da noite. A "tentação", entretanto, estava do outro lado da avenida. Praia e sol. Somente o sábado à tarde estava livre para quem quis esse aproveitar a praia. Nenhuma foi de biquíni, nem mesmo maiô. Só uma desfilada sem a bíblia na mão.

Para os organizadores, há uma distorção da imagem que se faz do evangélico na sociedade. E sobraram críticas para a novela-sensação do momento, “Avenida Brasil”, por causa da Soninha Catatau, a personagem de Paula Burlamaqui, uma ex-atriz pornô que se tornou evangélica. “Falamos muito para que tenham cuidado com o que veem na televisão. Nem sempre isso corresponde à realidade. Esta novela não condiz com o que somos de fato. Não vejo, não gosto”, disse um organizador, diante das esquisitisses das novelas, como gente de maiô na praia.

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