Já rola na rede mundial de computadores


Cotas nas universidades:o pobre branco não vai mais chegar à universidade federal.Sua vaga será ocupada pelo pobre negro, o pobre pardo ou o pobre índio.

A destinação de 50% das vagas das universidades públicas e gratuitas para egressos de escola pública muda muito pouco a realidade, já que, no Brasil, 45% dos ingressantes das "federais" são oriundos destes estabelecimentos.  O mais escandaloso é que metade destas vagas está automaticamente garantida para negros, pardos e índios. O pobre branco, que estuda ao lado do pobre negro, do pobre pardo, do pobre índio na escolinha pública de péssima qualidade, passa a competir por uma vaga no ensino superior  gratuito em total desigualdade, só porque nasceu assim, pobre e branco. O pobre branco, mesmo sendo mais estudioso e dedicado, mesmo obtendo uma nota superior ao do pobre negro, do pobre pardo ou do pobre índio, não entrará no curso de medicina que tanto sonhou, apenas porque, em vez de pobre negro, pobre pardo ou pobre índio, teve a desdita de nascer pobre. E  ainda por cima, branco. Pobre Brasil.


Na foto acima, uma sala de aula do ensino médio, de uma escola pública de Campinas, São Paulo. Os pobres brancos que aparecem na foto disputarão 25% das vagas nas universidades federais, entre si. Os pobres negros, pardos e índios que frequentam a mesma sala de aula disputarão 25% das vagas, também entre si. Brancos não concorrerão contra negros, pardos e índios, mesmo que tenham frequentado a mesma sala de aula, a mesma escola, tendo aula com os mesmos professores. Quem terá mais chances de ingressar no ensino público e gratuito?

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