Demóstenes do Conselho de Ética do Senado

"Vivo o pior momento da minha vida. Pensei nas piores coisas, pensei em renunciar". Com essa declaração o senador Demóstenes Torres (sem partido, ex-DEM-GO) iniciou seu depoimento no Conselho de Ética do Senado, onde responde a processo por quebra de decoro parlamentar.

Demóstenes Torres fala no Conselho de Ética do Senado

Foto 5 de 11 - Demóstenes Torres (sem partido, ex-DEM-GO) depõe na manhã desta terça-feira (29), no Conselho de Ética do Senado, em Brasília, onde responde a processo por quebra de decoro parlamentar. Sem citar o nome do bicheiro Carlinhos Cachoeira, Demóstenes disse que era amigo dele, porém negou que soubesse de qualquer atividade ilegal Mais Wilson Dias/ABr
O senador também afirmou que sofre de depressão desde o início da crise que envolve seu nome. Segundo Demóstenes, nem os remédios que toma para dormir estão fazendo efeito.
Como adiantou o advogado do senador, Antônio Carlos de Almeida Castro, Demóstenes começou o depoimento falando de seu patrimônio e de sua trajetória política.
O conselho é presidido pelo senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE) e tem como relator o senador Humberto Costa (PT-PE), que declarou ter pelo menos 100 perguntas para fazer.
Demóstenes é acusado de mentir aos colegas por ter negado na tribuna que tinha relações com o bicheiro Carlinhos Cachoeira e busca provar que desconhecia os negócios do amigo. Devido às acusações, ele deixou seu partido, o Democratas, para não ser expulso. Além do Conselho de Ética, ele também é esperado para depor sobre sua relação com o bicheiro na CPI do Cachoeira.
Informações da operação Monte Carlo, da Polícia Federal, contém informações que colocam Demóstenes como braço político dos negócios de Cachoeira, também apontado como sócio oculto da construtora Delta na mesma investigação.

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