Operação prende 16 acusados de fraude


Uma operação desencadeada pela Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) e o Ministério Público do Estado do Ceará (MP/CE), por meio da Procuradoria dos Crimes contra a Administração Pública (PROCAP) resultou nas prisões de 16 pessoas envolvidas em um esquema de fraudes em licitações da Prefeitura Municipal de Paraipaba, cidade localizada a 124 km de Fortaleza. As prisões são resultado de operação desencadeada para investigar crimes de desvio de verba pública, licitações fraudulentas, improbidade administrativa e corrupção passiva.
Policiais civis e militares cumpriram trinta mandados de prisão temporária e de busca e apreensão. No total, 16 pessoas foram presas, sendo oito mulheres e oito homens. Entre os presos estão o presidente e membros da Comissão de Licitação, os secretários de Educação, Saúde, Cultura Chefia e Gabinete, Administração e Finanças, além do Controlador, do Procurador e da Tesoureira do município. Durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão na residência do secretário de Infraestrutura e Obras foram encontradas duas armas, um revólver calibre 38 e uma pistola 635, ambas municiadas, que foram apreendidas.
Operação
As diligências foram realizadas na sede da Prefeitura de Paraipaba e em empresas e residências nos municípios de Itapajé, Guaiúba, Paracuru e Fortaleza. Vários computadores foram apreendidos, além de aparelhos celulares e centenas de documentos de compras e contratos que serão investigados. No total, cem policiais civis e militares participaram da operação que teve início às 6 horas da manhã de ontem.

No ano passado, as investigações do Ministério Público Estadual foram responsáveis pela prisão de três prefeitos do Interior cearense por improbidade administrativa: Marcos Alberto Martins (PSC), de Nova Russas; Antonio Teixeira (PT), de Senador Pompeu; e Pedro José Philomeno (PSDB) de Pacajus. 

Os crimes que levaram às prisões, segundo o Ministério Público, estão relacionados com desvio de dinheiro público por meio de licitações fraudulentas. Além de chefes do Executivo, as ações do MPE, iniciadas em 2008, resultaram no afastamento e na prisão de vice-prefeitos, ex-prefeitos, vereadores, secretários municipais, empresários e até parentes de gestores.

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