Açudes cearenses desperdiçam água


Dez dos maiores açudes do Ceará – entre eles Castanhão, Orós, Banabuiú, Araras, Edson Queiroz, General Sampaio e Pentecoste – podem gerar até 20,6 MW de energia.
Por enquanto, eles geram nada.
O Castanhão, sozinho, pode gerar a metade dessa potência (9,9 MW), desde que, investindo pouco, se aproveite sua queda d´água, de até 38,5 metros de altura e vazão de 36 m³ por segundo.
O Orós, por sua vez, pode gerar 4,2 MW; o Banabuiú, 3,2 MW, o Araras, 1,6 MW.
Em cada um desses açudes, será possível – a baixo custo e em curto prazo – instalar uma Pequena Central Hidrelétrica (PCH) para aproveitar a mesma água que é liberada para perenizar os respectivos rios barrados.
Fernando Alves Ximenes, secretário da Câmara Setorial de Energia, não entende por que essas PCHs ainda não foram feitas.

Penso eu - O que as pessoas desconhecem é que cada um desses açudes, quando construidos, tiveram instaladas áreas para duas válvulas dispersoras. Uma pereniza os rios que agora barram, a outra nunca é utilizada para a instalação de uma turbina geradora. No Araras, ao norte do Estado, já houve, tempos passados, a geração de energia por uma dessas válvulas. A do Castanhão continua fechada e sem a turbina que agora é reclamada. Houve engenheiro que achava isso desnecessário e que seria jogar água fora, o que ocorre pela dispersora em utilizaçao. Uma reversão no quadro e teríamos energia para alimentar pelo menos parte das próprias cidades em que os reservatórios são localizados. Não confunda vávula dispersora, onde pode ser instalada uma turbina para gerar energia com comportas que geram este bonito espetáculo logo aí acima. 

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