Às vésperas de uma eleição
Em NY(EUA)fazia 2 graus e quase nevando. Passando
por lá, vi uma coisa engraçada, quando pesquisava quantos já seriam os
candidatos a presidente da república dos Estados Unidos. Já somavam 289 na
semana passada mas chegariam além dos 300, imaginam os especialistas. Apesar de
tudo é muito confuso o sistema eleitoral americano para escolha do seu
presidente. Uma coisa meio maluca que nos remete a fraudes grandiosas como as
acontecidas na eleição, a primeiro de Bush, o filho. Por mais que os Estados
Unidos vejam-se e sejam vistos como um modelo de democracia, isso não significa
que seu sistema eleitoral esteja livre de falhas. Ao contrário do que ocorre no Brasil e em Portugal – para ficar nestes dois exemplos –
o chefe de Estado é eleito por um processo indireto. Cada estado elege um
determinado número de membros do colégio eleitoral (ou delegados), que por fim
elegem o presidente. O número de delegados varia de acordo com a população do
Estado: por exemplo, a Califórnia possui 54 votos eleitorais – dados
da última eleição –, o Wyoming possui apenas três. O Colégio
Eleitoral possui 538 membros ao todo, que possuem poder de decisão superior a
milhões de votantes. Para eleger-se presidente, o candidato precisa obter os votos
de 270 desses membros. Todavia, em 48 dos 50 estados, se um candidato obtém
maioria de votos, ele recebe todos os respectivos votos eleitorais daquele
estado. Isso faz com que o sistema do Colégio Eleitoral seja alvo de reiteradas
críticas, em especial após a eleição supostamente fraudulenta de George W. Bush em 2000. Naquela ocasião, Bush recebera todos os 27
votos eleitorais correspondentes à Flórida, após suspeitas de uma fraude que teria sido
armada por seu irmão Jeb, governador desse Estado. A diferença de votos a favor
de Bush na Flórida foi mínima: 537 sufrágios. Contudo, a reeleição de George W. Bush, em 2004, foi tranquila, Bush
conseguiu tanto a maioria dos votos no colégio eleitoral quanto do total de
votos dos cidadãos americanos.
A
frase: "A liderança é uma poderosa combinação de estratégia e caráter.
Mas se tiver de passar sem um, que seja estratégia." Para maus e
acaráteres.
Civilidade
Quem
chega do exterior, por Brasilia, e está acostumado a outros aeroportos
brasileiros, na mesma situação tem algo importante pra ver.
Acreditam
na sua palavra
Quando
você entrega o documento dizendo que não traz nada proibido na bagagem, passa
direto. O pessoal da receita acredita em você. Isso é ótimo!!
Felipão
atrapalha
Ainda
influente em Portugal, Felipão está, junto com o Presidente do Palmeiras
tentando levar a Seleção portuguesa pra ficar em São Paulo na Copa. Atrapalha
os planos do Ceará.
Drogas no
Senado
A senadora Ana
Amélia (PP-RS) deve ler hoje na Comissão de Assuntos Sociais o relatório final
da subcomissão de senadores que estuda políticas sociais em favor de
dependentes químicos de álcool, crack e outras drogas.
Dificil de
entender
Hoje a mais alta corte
nacional de Justiça deve decidir sobre a aplicação da lei da Ficha
Limpa para as eleições do ano que vem. Aí em me invoco; se ainda vão
decidir se vale pro ano que vem,como pode ter dúvidas de valeu pro ano passado,
como no caso do Jader Barbalho?
Mudança de
sinal:
TV Jangadeiro
anuncia oficialmente sua filiação à TV Bandeirantes. A coluna antecipou em mais
de mês o anúncio oficial. Assim, leitor desta coluna sabia da mudança havia
trinta e tantos dias.
Zangados
Pessoal do
comércio pesado de secos e molhados anda zangado com a Grendene, aquela
indústria gaucha de sandálias que se instalou no Ceará.
Motivos quais
A Grendene dá
25 mil cestas básicas de alimentos a seus funcionários só na fábrica de Sobral.
O diabo é que as cestas são compradas no sul maravilha onde fica a sede da
Grendene.
E mais...
Dizem os
comerciantes do Ceará que não só ficam lá os impostos estaduais como reclamam
que poderiam ficar aqui se as cestas fossem compradas no Estado. A Grendene diz
que não tem quem forneça 25 mil cestas/mês no Ceará.
Ocupe Wal
Stret (Nota da foto)
Clique sobre a imagem para ampliar
Fui a NY ver
como andava o movimento. Quando fotografei o quinto dia do Ocupe Wall Strett,
senti que havia algo meio sério, meio porra-louca. As meninas, gente sem
bandeira e sem ter o que fazer, dançavam com os peitos de fora, só de
calcinhas, chamando atenção de gente que também não tinha muito o que fazer.
Voltei agora e vi que àqueles jovens à toa, juntaram-se estudantes ainda sem
bandeira e velhos, aposentados que querem continuar recebendo sem fazer nada.
Do ponto de vista do protesto foi bom saber que nos Estados Unidos ainda ganha
dinheiro quem trabalha. Apesar dos pesares.
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