Ag.Câmara
Sob atmosfera envenenada, o governo viu-se compelido a adiar, na noite desta quarta (26), a votação da emenda constitucional que prorroga a DRU.
Rebelados, os deputados de legendas governistas ameaçaram esvaziar o plenário. Algo que facilitaria a obstrução que a oposição está decidida a fazer.
Ao farejar o cheiro de queimado, o deputado Cândido Vaccarezza, líder de Dilma Rousseff na Câmara, providenciou o adiamento da votação para 8 de novembro.
Entre todos os projetos que interessam ao governo no Congresso, a DRU foi guindada por Dilma à condição de prioridade zero.
Sob a sigla esconde-se um mecanismo –a Desvinculação de Receitas da União— que permite ao governo aplicar como bem entender 20% da arrecadação de tributos.
Criada sob Itamar Franco, a ferramenta fiscal foi sucessivamente renovada nos governos FHC e Lula. Expira em 31 de dezembro. E Dilma propõe esticar até 2015.
No miolo da insurreição governista está a irritação dos deputados com a demora do governo em liberar suas emendas ao Orçamento.
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