O Ciro tem razão: isto é mesmo um puteiro a céu aberto II

Este é o 26o assalto a caixas eletrônicos no interior, este ano. Em Palmácia, a quadrilha metralha destacamento da PM

ELVIRA SENA
Da Redação

Pelo menos 20 homens fortemente armados explodiram, na madrugada desta quarta-feira, os caixas eletrônicos da agência do Bradesco em Palmácia, no Maciço de Baturité. O valor levado pelos bandidos ainda não foi divulgado. Eles usaram dinamites para arrombar os caixas. Este foi o 26º assalto a caixas eletrônicos no interior, este ano.

O crime aconteceu por volta de uma hora da madrugada. O bando dividiu-se em dois. Enquanto uma parte ficou efetuando disparos em frente ao prédio do destacamento da Polícia Militar na cidade, a outra se dirigiu para o prédio de um banco particular. Os ladrões fugiram em três veículos. Depois da fuga, a Polícia ainda apreendeu, perto dos caixas explodidos, cédulas de dinheiro sujas.
No momento em que ocorreu o assalto e o atentado em frente ao prédio do destacamento da Polícia Militar, havia três policiais no prédio. Nenhum ficou ferido. Na rua onde se localiza o prédio do banco assaltado, também não houve vítimas. Um dos carros que os bandidos utilizaram para escapar foi encontrado, no meio da tarde de quarta-feira, na localidade de Cano Seco, a cinco quilômetros da sede de Palmácia. Até agora, nenhum dos integrantes da quadrilha foi identificado.

Outros casos
Na última terça-feira, uma quadrilha armada arrombou os caixas eletrônicos da Caixa Econômica Federal de Canindé. Os bandidos levaram do local pelo menos seis malotes. Os valores também ainda não foram estipulados. Este mês, um caso que teve muita repercussão aconteceu em Jaguaretama. Doze homens armados com fuzis, pistolas, metralhadoras e dinamites explodiram os caixas eletrônicos da agência do Banco do Brasil. Eles fugiram da cidade em três carros.

No dia 18 deste mês, um grupo acusado de envolvimento com a quadrilha foi desarticulado pela Polícia. Eles também são apontados como envolvidos no arrombamento aos caixas eletrônicos instalados no prédio de uma faculdade, em Quixadá, no Sertão Central. Até um ex-vigilante da faculdade foi preso, acusado de fazer parte do bando.

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