Secretários municipais irão explicar reforma do PV

Hoje, os secretários municipais irão à Câmara Municipal de Fortaleza (CMF) para esclarecer os gastos com a reforma do Estádio Presidente Vargas. Entretanto, esta é a segunda vez que os representantes do Executivo municipal marcam a data para audiência pública. Na semana passada, uma negociação entre o presidente Acrísio Sena (PT) e os gestores adiou a reunião. A justificativa, segundo líder do governo na Casa, vereador Ronivaldo Maia (PT), seria o acúmulo de matérias a serem votadas pelos parlamentares.

Os secretários Estevão Romcy, da Regional IV; Evaldo Lima, de Esporte e Lazer, e Luciano Feijão, do Desenvolvimento Urbano e Infraestrutura, confirmaram, na tarde de ontem, que compareceriam ao Grande Expediente da Casa para explicar aos parlamentares as despesas das obras de reforma do estádio. A presença dos secretários atende a uma solicitação, aprovada por unanimidade, dos vereadores Jaime Cavalcante (PP) e Leonelzinho Alencar (PTdoB). Cavalcante, nas últimas semanas, vem questionando as contradições nas prestações de contas dos recursos destinados à reforma do PV. Ele solicitou cópias de todos os convênios firmados entre Prefeitura, Governo Estadual e Federal, além dos aditivos. Segundo ele, existem informações que precisam ser esclarecidas, pois o Portal da Transparência da Prefeitura de Fortaleza é “nebuloso”, pois não possui as informações adicionais. Outro questionamento feito pelo vereador diz respeito à inauguração da obra. “Como inauguraram uma obra sem que a mesma tenha sido concluída”, criticou.
Ao jornal O Estado, Cavalcante disse que algumas informações já foram possíveis em pesquisa no Portal da Transparência do Governo do Estado e do Governo Federal. Ele, inclusive, lamentou a ausência dos secretários na semana passada e, caso as explicações dos gestores não convençam, o parlamentar ingressará com denúncia junto ao Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), Tribunal de Contas do Estado (TCE) devido recursos do governo do Estado, e Ministério Publico Federal e Estadual para que os contratos sejam analisados. “Espero que as informações e os documentos convençam, pois foi o que justificou a base aliada ao derrubar meu requerimento”, salientou.

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