Professores permanecem em greve e adiam decisão para próxima sexta

A categoria se reuniu em assembleia para decidir o futuro do movimento e optou por continuar paralisada.

O ginásio Aécio de Borba, em Fortaleza, esteve lotado na manhã de sexta-feira (23), durante assembleia geral do Sindicato dos Professores do Ceará (Apeoc). Em votação dividida, a categoria poderia suspender a greve e manter a mobilização, mas preferiu dar continuidade ao movimento grevista.

A decisão contraria o governador Cid Gomes, que condicionou o avanço das negociações ao fim da paralisação. O próprio presidente da Apeoc, Anízio Melo, fez discurso em defesa do fim da greve, mas a maioria optou por continuar fora da sala de aula. Uma nova assembleia está agendada para a próxima sexta-feira (30), onde os professores voltarão a debater sobre o movimento.

O presidente do Sindicato Apeoc, Anízio Melo, fez discurso pedindo o fim do movimento, mas outras correntes defenderam a manutenção da paralisação. "Houve uma divisão na votação, mas maioria ganhou com a continuidade da greve. E o sindicato tem encaminhado o que a assembleia decide", disse.

Anízio Melo espera que o governador não envie a correção do piso à Assembleia Legislativa e tenha mais uma semana de paciência. "Precisa que a categoria tenha esse tempo de reflexão, até sexta, para analisar as condições reais da greve." Outro ponto delicado da negociação envolvia a multa dirigida aos professores pela Justiça por determinação da "ilegalidade da greve", que também estava diretamente ligada ao fim do movimento.


Penso eu - Vou contar uma história. Certa vez, em Congonhas do Campo,em Minas Gerais, houve uma greve assim com os professores do município resolvendo implicar tambem contra decisão judicial que disse que a greve era essa mesma coisa que a Justiça daqui disse com a cearense. Pois; houve uma fórmula mágica que o Prefeito Gualter Pereira Monteiro achou: Quem não voltar não tem conttra-cheque no fim do mês. Não voltaram. Não tiveram salários. Foram pra Justiça. Perderam; a mesma Justiça que disse que a greve era ilegal não podia mandar pagar pelo serviço que não prestaram. No mês seguinte voltou todo mundo. Uma meia duzia insistiu: fo todo mundo demitido por abandono de cargo. Essa eu vi.

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