Com a permissão não pedida ao jornalista

Compromissos profissionais e cumprimento de pautas externas, tiraram minha presença física ante-ontem e ontem da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará, onde sou presidente de um colegiado, o Comitê de Imprensa. As avaliações, quaisquer elas, que pudesse fazer, ficariam pensas, fruto da ausência funcional. Nada porém, de todas as leituras, de tudo o que ouvi no rádio e na tv, teriam mais consistência do que aquilo uqe chamamos de Cabeça de Coluna, como hoje escreve o jornalista Fernando Maia, no Jornal O Estado, onde com orgulho igualmente milito. Divergentes em gestos e ações, curvo-me ao peso do texto do jornalista e o reproduzo aqui, sem haver pedido sua permissão, mas, como é coisa pública, levo ao meus seguidores. Ainda sem sua permissão, mas aí é coisa de foro íntimo, peço licença para esposar seu pensamento e feliz observação da cena que culminou com o vandalismo que agrediu a Assembleia, servidores e os mais básicos princípios democráticos. Eis o texto do jornalista Fernando Maia.

Professores: reféns do Conlutas e da Critica Radical
Dei o título errado a coluna de ontem para a greve dos professores: o certo seria “Greve Bipolar”. De um lado estão, forçando a barra, Rosa da Fonseca, representante legítima da Crítica Radical - entidade especializada em radicalizar causas, e o vereador João Alfredo, PSOL, e também do Conlutas, falange que tem se aproveitado, e bem, do clima de agitação em qualquer patamar. Se há briga, eles estão dentro. Do outro lado, impotentes e reféns de ativistas se colocam o Sindicato e a Apeoc, que há muito já perderam o comando das ações na greve paredistas. Nada se faz nada e nada se decide sem a participação da professora Rosa e do professor “ad hoc” João Alfredo, que não estão na escola mas ensinam nas ruas como o povo deve passar por cima dos seus legítimos representantes. Os dois reúnem a experiencia de generais contra o amadorismo de pessoas qualificadas para o Magistério, mas não qualificadas para a luta sem diálogo como a de ontem patrocinada pelos grevistas na Assembleia Legislativa, transformada em trincheira de confronto radical. A prosseguir nessa linha de violência, abandonando o diálogo e abraçando a força bruta para impor vontades, esse movimento que não se sabe se é ainda de professores, estará se afastando da sua verdadeira aspiração e pode perder o respeito da sociedade.

Nenhum comentário:

Postar um comentário