A ideia surgiu através do curso de capacitação de lideranças comunitárias, realizado pela Escola de Planejamento Urbano e Pesquisa Popular, da CEARAH Periferia. Os alunos realizaram diagnósticos do grupo Orquídeas, formado por mulheres do Parque Santana, que será beneficiado com fundos para a compra de matéria-prima para a tecelagem, e o grupo Coopfirme, do Genibaú, que receberá ajuda para a compra de máquinas.
"A proposta do Fundo Rotativo é que a comunidade possa adquirir autonomia, buscando e gerando novas alternativas de trabalho e renda. Nosso compromisso é com a comunidade", afirma Nonato Lima, coordenador de projetos do eixo de economia solidária da CEARAH Periferia, que garante ainda que todos os fundos rotativos serão administrados pelas lideranças das próprias comunidades, por meio de conselhos gestores.O lançamento do projeto contará com a presença de representantes do Banco do Nordeste, Cáritas Brasileira, Rede Cearense de Socioeconomia Solidária, Prefeitura de Fortaleza, e principalmente, de movimentos e lideranças comunitárias.
"Através desse evento queremos apresentar às comunidades e ao poder público que existem outras possibilidades para realizar políticas públicas de financiamento solidário. O Fundo Rotativo não é só dinheiro, pode ser realizado por meio de produtos e serviços. Acima de tudo, ele é uma ferramenta no combate à pobreza", declara Nonato Lima
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