Professores estaduais encontram-se em estado de greve

O Ceará é o quinto pior Estado brasileiro quando o assunto é remuneração de professores e está abaixo da média nacional. A constatação é da pesquisa realizada pelo Instituto Apeoc, que reúne os professores da rede estadual de Educação. Os números foram divulgados, na tarde de ontem, em Fortaleza.

A pesquisa enquadrada na estratégia do Sindicato de construir a adequação do plano de carreira dos trabalhadores em Educação, com base na lei 11.738, do piso nacional, sancionada pelo então presidente Lula e garantida pelo Supremo Tribunal Federal.

“O que estamos propondo é a adequação à lei do piso. Defendemos a aplicação do valor, na forma integral. Piso e carreira estão juntos. É preciso ser discutido”, disse o presidente da Apeoc, Anízio Melo.

Os professores, que estão em estado de greve, vão apresentar a pesquisa à Secretaria de Educação do Estado e para os poderes executivo e legislativos. No dia 15 deste mês, uma comissão deve se reunir com o governador para falar sobre o assunto. “O chefe do executivo estadual se comprometeu a apresentar uma proposta para a categoria”, afirmou Anízio. Hoje, no Ceará, segundo a Apeoc, são 22 mil professores, sendo nove mil temporários e 13 mil efetivos. Ainda existem 15 mil aposentados.

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