Cento e vinte e quatro toneladas de cargas irregulares foram apreendidas pelos patrulheiros da Polícia Rodoviária Federal (PRF) nos primeiros dias da Operação Carga Pesada. A ação, que combate o excesso de peso em veículos que circulam pelas rodovias federais que cortam o Estado, prossegue até o final do mês.
O balanço com a primeira etapa dos trabalhos foi divulgado ontem pela PRF. Em 15 dias, foram registrados dez autos de infração por irregularidades em veículos de transporte e 15 caminhões foram apreendidos. As equipes estiveram nas rodovias federais BR-116, BR-304 e na BR-020.
Segundo a PRF, a Operação Carga Pesada será realizada em todas as rodovias federais até o final deste mês. Reduzir a taxa de acidentes e o número de mortos nas estradas por causa dos acidentes envolvendo caminhões com cargas excessivas é o objetivo do trabalho.
Riscos e prejuízos
O excesso de carga torna mais difícil para o motorista o controle do veículo na estrada. “Se ele precisar fazer um desvio para evitar um acidente, por exemplo, com muito peso no caminhão, vai ficar difícil fazer a manobra”, disse o chefe de Comunicação da PRF, Darlan Antares. “Além disso, tem a questão do desgaste da malha viária – com mais peso, esse desgaste é maior”.
E o que acontece com quem é flagrado transportando um excesso de peso na estrada? De acordo com a PRF, o motorista é multado e o veículo fica com a Polícia até que seja retirada a carga em excesso. A multa é calculada em UFIRs e depende da quantidade do excesso de peso.
Como exemplo, Darlan Antares citou um caso registrado na BR-304, em Aracati. Um motorista foi flagrado conduzindo 48 toneladas de sal. O caminhão, segundo a PRF, só poderia levar a metade dessa quantidade. Ele precisou pagar uma multa de, aproximadamente, R$ 2.500,00.
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