Em Caririaçu a disputa eleitoral no ano que vem deve ser entre os grupos “Rasga Milho” e “Pé Rachado”


Especial de Roberto Bulhões do Pessoal do Blog no Cariri cearense
Não é de hoje que no Nordeste as eleições têm fatos interessantes e sempre surgem apelidos para os grupos políticos, substituídos há bem pouco tempo em favor do chefe político maior. Surgiram os Adautistas, os Tassistas, os Ciristas, os Mauristas, os Salvianistas, dentre tantos outros, numa homenagem ao líder político dessa ou daquela facção. Em Caririaçu, nos últimos anos surgiu o “Rasga Milho” sob o comando do atual prefeito Edmilson Leite e agora apareceu o “Pé Rachado”, ligado a João Marcos, Lucia Vanda e Mazé. Os dois grupos vão se enfrentar em 2012 e será, como sempre, uma eleição muito dura. Antes Caririaçu usou muito o MODEBA (Movimento Democrático Brasileiro).

Apelidos dados aos grupos políticos ou até frases irreverentes dos candidatos adversários, em muitos casos viram ponto fundamental para o outro candidato. No caso de Caririaçu, os correligionários de João Marcos, Lucia Vanda e Mazé, estão sendo chamados de “Pé Rachado” pelo prefeito Edmilson Leite. A frase caiu como uma luva para os adversários do prefeito. No início algumas pessoas acharam ruim a classificação, mas entenderam que devem assumir a chacota e se tornarem verdadeiros “Pés Rachados”.

Quem não lembra a política antiga em Juazeiro do Norte nos anos 40 e 50, entre os grupos políticos “Gogós e Carrapatos”?. O primeiro ligado a José Geraldo da Cruz pertencente à antiga UDN e os Carrapatos liderados por Antonio Conserva Feitosa, do PSD. No Barro por muitos anos houve a disputa dos grupos “Leite e Farinha”. Teve também a famosa disputa presidência “Café com Leite”, quando os candidatos eram de Minas e São Paulo. No Ceará, na primeira eleição de Tasso Jereissati, inventaram contra ele a história da “Besta Fera e dos Comunistas”, mas Tasso acabou se dando bem



ÀS VEZES DÁ CERTO



Político que se presa ou assessor competente, mede muito bem as palavras em palanques ou nos programas eleitorais. Em muitos casos, basta um deslize de uma das partes para a outra se dar bem. Na primeira eleição de Salviano contra Erivano Cruz, em 1982, surgiu à figura emblemática do “Fura Bunda”, pessoa que, segundo os salvianistas, furava a nádegas das jovens que seguiam o trio elétrico de Erivano Cruz. Em 1988, na disputa entre Carlos Cruz e Arnon Bezerra, surgiu a história do “Elefante Branco”, frase atribuída ao candidato à vice Carlos Macedo, que foi crucial para a derrota de Arnon. Em seguida veio o “Camaleão”, apelidado dado a Salviano por um articulador da campanha de Mauro Sampaio. Salviano na época se deu bem como “Camaleão”.

Durante a campanha a prefeito entre Carlos Cruz e Iris Tavares inventaram que, se eleita, Iris pintaria a estátua de Padre Cícero de Vermelho. Apesar dos desmentidos, Iris levou a pior. No último dia da campanha eleitoral os articuladores de Carlos Cruz anunciaram no programa eleitoral a vinda de padre Marcelo para a posse de Carlos Cruz. Padre Marcelo nunca veio a Juazeiro. Justo agora quando parecia que estava tudo bem e o

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