Domingo de Claudio Humberto

Dilma sepulta ‘volta por cima’ de Chinaglia
Ao escolher o deputado Mendes Ribeiro (PMDB-RS) para ser o Líder do Governo no Congresso, a presidenta Dilma enterrou o sonho de Arlindo Chinaglia (PT-SP) de usar o cargo para pavimentar o retorno à presidência da Câmara. Ele jurava a aliados que o líder seria Pepe Vargas (PT-RS). Dilma não queria Mendes nem Vargas. Este, por ser ligado a Chinaglia, a quem ela aprendeu com Lula a detestar.


Código no caminho
Dilma resistia à escolha de Mendes Ribeiro para a Liderança do Governo porque o gaúcho votou contra o governo no Código Florestal.


Meu garoto
Dilma preferia como Líder do Governo o deputado Gilmar Machado (PT-MG), amigão da ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais).


Eminência parda
Foi Gilmar Machado, que controla o Orçamento na Câmara, quem articulava de fato quando Ideli Salvatti era a líder do Governo Lula.


Pilatos
Dilma lavou as mãos. Entregou à ministra Ideli a missão de pacificar a Câmara. Leia-se PT contra o PMDB. E o PT contra ele mesmo.


Jobim reclama deles, mas fica longe de idiotas
Apesar de não informar quem são os “idiotas” que citou na homenagem a FHC, o ministro Nelson Jobim (Defesa) não se cerca de tolos. O Palácio do Planalto soube que seu cunhado Roberto Senna é dono da HAP Engenharia, que lidera o consórcio Minas Arena de reforma do Mineirão, em Belo Horizonte. Senna é amigo do ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento), que foi prefeito da capital mineira.



Lado direito do peito
Sócias da HAP do cunhado de Jobim, Construcap e Egesa ganharam grandes contratos na gestão do ex-prefeito Fernando Pimentel.


Vai dar rolo
O troco veio a jato: para fontes do governo, Jobim “avançou demais na negociação com os franceses”, na compra de aviões de combate.


La vie en rose
Jobim viajou para a Europa, onde fica até o dia 10. Vai a Londres e a Paris, claro, para “contatos com lideranças militares”. Despedidas?


Novos tempos
Em campos bem distintos na era da ditadura militar, Maluf e a deputada Ana Arraes (PSB-PE) se encontraram e concordaram em cobrar a divulgação dos documentos sigilosos dos militares.


Investigação
Intrigado com o erro do CNPJ do PSD, reconhecido pela Receita, o deputado Campos Machado (PTB-SP), com apoio do senador Alvaro Dias (PSDB-PR), pediu à Vara de Registros Públicos de Brasília correição no 2º Cartório de Registros da capital, nascedouro do PSD.


Crise via Sedex
A troca de um apadrinhado político provocou uma crise nos Correios na Bahia. O presidente da ECT, Wagner Pinheiro, tirou a vaga de Jacques Correa, apadrinhado do deputado João Carlos Bacelar (PR-BA).


Mau cenário
O índice “IMD World competitiveness yearbook” coloca o Brasil no 44° lugar em competitividade, pela primeira vez desde 2007. Perdeu seis posições, com o crescente endividamento estimulado na era Lula e oferta de consumo, e moeda supervalorizada prejudicando a indústria.



Promessa
A presidenta Dilma garantiu a dirigentes de emissoras de rádio e tevê que o ex-jornalista Franklin Martins pode até ir para uma agência reguladora, mas dificilmente será a de telecomunicações, a Anatel.


03/07/2011 | 00:00
Saúde da família
Como assumiu a vaga do irmão Gilvan Borges por 120 dias, o suplente de senador Geovane Borges (PMDB-AP) entrou na lista vitalícia dos beneficiados do plano de saúde do Senado, o mais completo do País.


03/07/2011 | 00:00
Tão perto, tão longe
O senador João Durval (PDT-BA) vive um mistério. Aparece pouco no Congresso, tampouco se tem notícia de seu eventual trabalho fora do plenário. Seu último pronunciamento na tribuna foi em 11 de abril.



Concorrência
Uma vistosa loja “Best Buy”, na feira dos importados em Brasília, não teme o plágio da famosa loja de eletrônicos dos EUA até na etiqueta das roupas. O vendedor explicou a ligação: “é só o nome mesmo”.



Ciberapelo
Senhores hackers: tirem Lula do ar que respiramos.


Poder sem pudor
De olho cargo

O jornalista mineiro Olavo Drummond, que foi deputado estadual, procurador da República, ministro do Tribunal de Contas da União, secretário de Juscelino Kubitschek, entre outras atividades que exerceu na vida, encerrou sua carreira política em 1997 como prefeito de Araxá, terra natal. Era tucano e o vice era do PT. Um dia pegou uma gripe danada que o deixou de cama . Foi obrigado a tirar licença para se recuperar. E logo a mulher do vice foi flagrada num mercadinho, conversando com uma amiga que quis saber como estava a saúde do prefeito.
- Fiquei sabendo – disse ela – que dr. Olavo teve uma piorazinha boa...

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