Vereadores querem participação de secretários na negociação

A greve dos professores da rede municipal, novamente, dominou os debates na Câmara de Fortaleza. Além de buscar uma solução para o impasse, os vereadores “solicitaram” a presença dos secretários municipais da Educação e da Administração, respectivamente, Ana Maria Fontenele e Walmick Ribeiro, para esclarecer as questões levantadas no decorrer das negociações com a categoria. Outros parlamentares fizeram acusações.

O vereador Átilla Bezerra (PTC), disse, durante um “pela ordem”, que os parlamentares precisam entender melhor a situação da Educação no município de Fortaleza. “Chegou a hora de a secretária conversar com a categoria e dizer: o que a Prefeitura tem de concreto para o segmento, assim como para os vereadores”, declarou. Átilla, aliás, reclamou que sem informações do gestor, a Câmara fica impossibilitada de avançar no impasse e transmitir informações “reais” para os professores.

A partir da crítica, outros vereadores, inclusive membros da Mesa Diretora, deram aval à cobrança. Carlos Mesquita (PMDB), segundo vice-presidente da Casa, solicitou que a Câmara “convidasse” a secretária Ana Maria Fontenele para conversar com os vereadores. Todavia, o pedido não foi “bem” recebido. Isso porque os vereadores queriam estender o debate aos professores.

Sobre o assunto, Mesquita chegou a dizer que a Câmara tem sido “vítima”, porque a negociação do impasse deveria ser sanado pelo Executivo. Ele lamentou que “alguns” parlamentares não estejam empenhados em resolver.

As cobranças se estenderam à prefeita Luizianne Lins (PT). O ex-presidente da Casa, vereador Salmito Filho (PT), cobrou empenho da prefeita. Ele explicou que, na época da discussão da construção do estaleiro, Luizianne pediu interferência da Presidência da República para barrar a instalação da indústria naval.

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