Sindicância do PT vai avaliar situação do prefeito de Senador Pompeu

Membros da Comissão Executiva Estadual do Partido dos Trabalhadores (PT) aprovaram, em reunião realizada na noite de ontem, a criação de uma Comissão de Sindicância formada por três membros que vão apurar as denúncias sobre o caso da cidade de Senador Pompeu, onde o prefeito da cidade, Antônio Teixeira (PT), teve sua prisão preventiva decretada.

A Comissão, aprovada a partir do Código de Ética Partidário e composta por Antônio Ibiapino, Reudson de Souza e Isaac Júnior, tem até o próximo dia 6 de julho para apresentar um parecer sobre o caso. Para isso, visitará o Município com o objetivo de reunir e ouvir os membros do Diretório Municipal da agremiação e demais envolvidos na denúncia.

A reunião de ontem, prevista para começar às 18 horas, só teve início por volta das 19h40 e terminou quase às 22h30, tendo em vista o atraso da prefeita Luizianne Lins (PT), também presidente do diretório estadual do partido. Dentre os presentes, estavam o presidente da Câmara Municipal, vereador Acrísio Sena e o líder do governo na Assembleia Legislativa e vice-, deputado Antônio Carlos.

Antes do encontro da direção do partido, Antônio Carlos (PT) afirmou que o PT ainda não havia conversado sobre o caso, deixando claro que todas as informações obtidas pelos petistas, até agora, vieram da imprensa. Além do prefeito, o vice, Luís Flávio Mendes Carvalho e mais 17 dos seus auxiliares estão sendo acusados de crime de desvio de dinheiro público por fraudes em licitações.

Conforme o parlamentar, é necessário, nesse primeiro momento, o partido fazer uma avaliação mais detalhada do ocorrido e, a partir daí, tirar os encaminhamentos. Por ser um fato público, ele diz que o partido nunca deixaria de fazer uma avaliação, mas qualquer decisão, será tomada em consenso.

Esse não é o único caso de denúncia de corrupção envolvendo prefeitos petistas no Ceará. Em janeiro, a Câmara Municipal de Juazeiro do Norte cassou o mandato do prefeito do Município, Manoel Santana (PT), acusado de cometer irregularidades administrativas.
Deu no DN

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