Sacola - A polêmica do plástico chega a Fortaleza

Por Sara Oliveira
saraoliveira@oestadoce.com.br

Meio ambiente, resíduos sólidos, consumo, hábitos, custo e as tão abominadas sacolas de plástico. Estes temas são recorrentes em debates ambientais, plenários políticos e na sociedade civil. A polêmica sobre o uso das sacolas ganha novas interpretações e discursos, porém, entre os consumidores do produto, ainda traz dúvidas quanto à sua viabilidade de uso ou abolição.
Uma palestra proferida pelo diretor superintendente do Instituto Nacional do Plástico (Inp), Paulo Dacolina, exibiu dados que eximem as sacolas plásticas do título de vilãs do meio ambiente. O evento foi promovido pelo Sindicato das Empresas de Reciclagem de Resíduos Sólidos Domésticos e Industriais no Ceará (Sindverde).

De acordo com o estudo apresentado, elaborado por ingleses, entre os diversos tipos de sacolas (saco de papel, sacolas biodegradáveis, de algodão e retornáveis), o plástico tem o melhor desempenho ambiental em oito das nove categorias avaliadas. “O problema está no desperdício, descarte, duplicidade e subutilização do produto”, observou Paulo.

“Não há como extinguir a sacolinha”. A afirmação de Paulo é justificada pela criação de um produto que, padronizado pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), pode suportar um peso de até 6 quilos. “Assim é possível utilizar a sacola da forma adequada, em todo o seu espaço e sem precisar do uso duplo, para reforçar”, disse. O teste foi feito. Durante cerca de 30 minutos, o saco fornecido por Paulo, suportou, sem rasgos, seis mil gramas.

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