Sabado de Claudio Humberto

Ministro livra amigo de devolver salários ilegais
Decisão do ministro Fernando Bezerra (Integração Nacional) revoltou servidores da Controladoria Geral da União: ele reverteu a punição que obrigava um amigo a devolver aos cofres públicos cerca de R$ 400 mil embolsados por acúmulo ilegal de salários. O amigo do ministro é o deputado Antonio Balhmann (PSB-CE), ex-presidente da Unidade de Gerenciamento dos Fundos de Investimento, órgão a ele subordinado.


Parecer ignorado
Um parecer da consultoria jurídica recomendou punição a Balhmann (processo nº 13 de 22 de março), mas Fernando Bezerra o “inocentou”.


Ela condenou
Na Controladoria Geral da União, quem flagrou a ilegalidade de Antonio Balhmann foi a corregedora setorial do ministério, Renata Rocha.


18/06/2011 | 00:00
Valeu, amigo
Antonio Balhmann esteve em 25 de maio no Ministério para agradecer a cortesia, com chapéu alheio, do ministro amigo e correligionário.


Sem resposta
A CGU quer explicações da anulação da punição ao amigo do ministro, cuja assessoria informou só poder tratar do assunto na segunda-feira.


Dilma mostrou a
Maia quem
manda no governo
O presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), ouviu poucas e boas da presidenta Dilma, numa conversa em que ele tentou acomodar o aliado Arlindo Chinaglia (PT-SP) na liderança do governo na Câmara. O problema é que Dilma herdou de Lula a ojeriza a Chinaglia e, ante a insistência de Maia, sentiu-se obrigada a lembrar: “Quem nomeia ministro e escolhe líder sou eu, deputado!”


Melhor tratamento
Diante da bronca federal de Dilma, Marco Maia balbuciou que, como presidente da Câmara, “merecia melhor tratamento”.



Boicote discreto
Após a conversa com Dilma, Marco Maia decidiu boicotar a posse da ministra Gleisi Hoffman (Casa Civil). Poucos perceberam sua ausência.


Pergunta na concentração
Jeany Mary Corner, das festas na casa conhecida como “República de Ribeirão Preto”, vai à Marcha das Vadias em Brasília, neste sábado?


18/06/2011 | 00:00
Faltam a Lula e FHC...
Na entrevista ao Correio Braziliense, o ex-presidente FHC diagnosticou em Lula “algum problema psicológico” pela falta de gestos amigáveis. Sociólogo, FHC ignora que o divã de Lula está no boteco da esquina.

...‘gestos amigáveis’
Se Lula tem problema psicológico, o de FHC talvez seja mais grave: faz cara de paisagem diante da alegada paternidade de Leonardo, filho dele com uma copeira do Senado, e de Tomás, com uma jornalista.


Lula: nova lorota
Lula culpou a “direita” da Itália pela repercussão negativa de sua decisão de proteger o assassino Cesare Battisti. Ele mente: os protestos na Itália incluíram todos os segmentos de esquerda.



Má reputação
Após a liberdade de Battisti, a do ex-jogador Edmundo “Animal”, menos de 24h após a prisão, também foi destaque ontem na imprensa italiana. A reputação do Brasil na Europa atingiu, com isso, níveis críticos.


Psicografia
Depois da revelação de que o PSD do prefeito paulistano Gilberto Kassab tem até filiados mortos, a piada do momento em Brasília é que o novo partido fará reuniões psicografadas em centros espíritas.


Cadeira elétrica
Primeiro, o “assento conforto” por mais R$ 10. Agora, a WebJet tem o “assento desconforto”, que não reclina. Amarrado pelo cinto e ereto como um poste, o passageiro teme ser fulminado pelo “crime” de voar.



Papo-cabeça
O deputado Anthony Garotinho (PR-RJ) reproduziu em seu blog o papo de Lula com petistas: “Essa molecada do PSDB e do DEM né (sic) páreo pra gente. Deixam de ser babacas e comecem a dar umas porradas nele na Câmara”. Garotinho diz que é candidato ao governo.



Hasta la vista
Cresce a onda de rumores na Venezuela sobre o “abcesso pélvico” do porralouca Hugo Chávez, operado em Cuba, sexta (10), quando sumiu até do Twitter, onde tem quase 1,7 milhão seguidores.



Pensando bem...
...está na hora de a “famiglia” Lula devolver o passaporte italiano.


Poder sem pudor
Como negar aumento

Magalhães Pinto presidia o Senado e tinha uma missão difícil: convencer o presidente Ernesto Geisel a aumentar os vencimentos dos parlamentares. Na ditadura, era o Palácio do Planalto que decidia isso. Magalhães marcou audiência e, na hora agá, convidou para acompanhá-lo o presidente da Câmara, Célio Borja. O general recebeu os dois com cara marrada, em pé, e ainda deu um soco na mesa. O senador amarelou:
- Presidente, só vim acompanhar o Borja, que tem uma proposição a fazer...
O presidente da Câmara, claro, nada tinha a propor. Os dois balbuciaram algumas palavras e foram embora, cabisbaixos. Não se falou de aumento...

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