Reunindo 50 filmes de 16 estados, II Festival de Jericoacoara Cinema Digital começa quarta-feira

Festival acontece de 15 a 21 de junho e reúne na Mostra Competitiva 50 filmes de realizadores de 16 estados, além de produções de cineastas convidados e de mostras especiais. Na abertura, quarta, às 20h, será exibido o filme “Espelho Nativo”, de Philipi Bandeira

Mais uma vez, o cinema independente brasileiro e grandes nomes do audiovisual nacional vão se encontrar, em um dos mais belos cenários do litoral cearense. O II Festival de Jericoacoara - Cinema Digital tem início esta quarta-feira, 15, seguindo até 21 de junho. A segunda edição do evento destacará um total de 50 filmes, de até 15 minutos de duração, produzidos com tecnologia digital, e selecionados em meio a 218 obras inscritas.

O resultado da seleção, realizada após inscrições abertas nos meses de fevereiro e março, consolida a dimensão nacional do festival, já em sua segunda edição. O Ceará é o estado que conta com maior número de filmes selecionados: 12. São Paulo vem logo em seguida, com 11 filmes escolhidos para exibição em Jericoacoara.

Ao todo, 16 estados contam com representante no festival. Foram aceitas inscrições de filme concluídos a partir de junho de 2009 e sobre quaisquer temas, nos gêneros documentário, ficção, animação ou experimental.

Realizado pela Anhamum Produções e dirigido pelo cineasta, escritor e produtor cultural cearense Francis Vale, o festival tem por objetivo contribuir para dar visibilidade a novos valores da produção audiovisual, de forma descentralizada, propondo um olhar bem além dos grandes centros.

“Queremos mostrar a diversidade do novo cinema brasileiro, e as novas pessoas que estão fazendo esse cinema acontecer, nas suas cidades e comunidades, a cada dia”, afirma Francis. “A relação do festival com a comunidade é outro aspecto muito importante. Para contribuir com Jericoacoara, o festival acontece na baixa estação, ajudando a garantir maior movimentação na cidade nesse período”, complementa.

Acesso e participação

Para assegurar, na prática, a democratização da participação no evento, a produção do festival garante as despesas de transporte terrestre entre Fortaleza e Jericoacoara, alimentação e hospedagem para um representante de cada uma das 50 obras selecionadas. “A ideia é que as pessoas realmente possam conviver em Jericoacoara, participando efetivamente do festival, trocando ideias sobre cinema, participando dos debates e se aproximando do público”, reforça Francis Vale.

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