A emenda substitutiva ao projeto de lei da prefeita Luizianne Lins (PT) entra na pauta de votação da sessão da próxima terça-feira, 7. O anúncio foi feito na tarde desta sexta-feira, 3, pelo presidente da Câmara Municipal de Fortaleza (CMFor), vereador Acrísio Sena (PT). ”A nossa emenda não é a ideal, mas é um avanço gigantesco. E é o que possível, realizável”, disse Acrísio.
Para o presidente da CMFor, a Câmara dando uma contribuição para tentativa de por fim à greve, “pois estamos de olho no ano letivo dos alunos. Nós não podemos perder de vista esta situação. Da próxima semana, não pode passar”, prega.
Segundo Acrísio, a proposta dos vereadores tem muitos avanços e está dentro do factível pelo orçamento da Prefeitura. “A nossa disposição, levando em consideração a mensagem da prefeita, a pauta de reivindicações e a preocupação permanente para que os alunos não percam o ano letivo, nós temos ter votar esta matéria na próxima terça-feira”.
O presidente da Câmara afirma que a votação deve acontecer “dentro de um espaço de civilidade, do bom debate e sem violência, sem agressões e respeitando a vontade da maioria do Plenário. A matéria entrará em pauta na terça e será também a nossa disposição de votar a emenda substitutiva.”
Acrísio Sena revela que vai conversar com o Comando de Greve ”para que a gente possa disponibilzar o auditório, toda parte externa e o acesso ser controlado, porque não suporta ter duzentas pessoas num espaço que comporta trinta, quarenta. Não vamos impedir a entrada de ninguém , mas vamos ter que fazer o controle do acesso. Para evitar acidente ou incidente”.
Acrísio informa que na segunda-feira, 6, vai entregar para o Comando de Greve a emenda substitutiva dos vereadores. “A nossa emenda levou em consideração as vinte e três emendas dos vereadores sobre os mais diversos assuntos, sobre a questão do Piso, a escolha de diretores, licença prêmio, regência de classe, escalonamento, hora atividade. Levamos em consideração todas as emendas e fizemos esta emenda substitutiva que vai assinada pela maioria da Casa”.
O presidente diz que “a Câmara cumpriu um papel importantíssimo no distenciosamento das negociações com os professores. Estava um clima muito acirrado. Um clima que ocasionou entre eles aquela fatídica ocupação do Plenário. Mas creio que a Câmara, de maneira muito correta, retomou o diálogo”.
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