PSDB ainda discutirá desfiliação de Gony Arruda

O pedido de desfiliação do secretário de Esportes, Gony Arruda, pode ser aceito ou não pelo PSDB. O alerta é do deputado federal tucano Raimundo Gomes de Matos, segundo quem o pedido será analisado pelo diretório do partido em reunião a ser convocada pelo presidente estadual da legenda, Marcos Cals.

“Eu não vi ainda o teor do pedido do deputado Gony Arruda. Se for para assumir a Secretaria de Esportes, ele deveria ter feito esse procedimento anteriormente e não agora”, disse Gomes de Matos ontem ao jornal O Estado. “Se o Gony tivesse feito um procedimento dentro das normas, consultando o partido para assumir a secretaria, teria evitado toda essa situação”.
Na segunda-feira, Gony convocou uma coletiva de imprensa na Assembleia Legislativa para anunciar a saída do PSDB, do qual ele deveria ser expulso, caso fosse aplicada a decisão do Conselho de Ética da legenda. Gony é acusado de infidelidade partidária por ter aceitado o convite do governador Cid Gomes (PSB) para virar secretário de Esportes.

Gomes de Matos disse não concordar com a declaração do prefeito de Granja, Esmerino Arruda, de que o PSDB o estaria perseguindo e a seu filho Gony. “Não é questão de perseguição. Houve um fato concreto: um filiado (o advogado João Mota) questionou a ida de Gony para a pasta de Esportes, causando esse mal-estar”.

Na Assembleia, a maioria dos deputados tucanos é solidária a Gony. Professor Teodoro, que assumiu mandato na vaga que Gony deixou ao virar secretário, avalia que o colega apenas agiu como agiriam outros dos seus.

“É uma honra para qualquer cidadão poder prestar serviços ao Estado. O Gony teve apoio da maioria dos deputados - alguns aceitariam o mesmo convite”. Ademais, prossegue Teodoro, Gony trabalha para “um governo cujos projetos são os mesmos da social-democracia”. (com informações de Tarcísio Colares)

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