Líderes religiosos cristãos protestam contra PLC 122

Pastores, líderes e participantes das mais diversas denominações cristãs realizaram ontem, à noite, em frente à Assembleia Legislativa do Ceará, um ato em defesa dos princípios e valores bíblico-cristãos para a família e para a sexualidade. Denominado de “Manifesto em prol da Família”, os fiéis marcaram posição contrária à aprovação do PLC 122, que tramita no Senado Federal, cujo teor pretende punir qualquer tipo de discriminação contra homossexuais.

De autoria da ex-deputada federal Iara Bernardes, do PT de São Paulo, o PLC 122 foi aprovado em 2006 na Câmara dos Deputados, mas, chegando ao Senado, passou a enfrentar forte resistência, sobretudo da bancada religiosa. O projeto havia sido arquivado no começo deste ano, depois da derrota eleitoral de sua relatora, a ex-senadora Fátima Cleide, do PT de Rondônia. A senadora petista Marta Suplicy (SP), contudo, conseguiu desarquivá-lo e agora trabalha para aprová-lo.

De acordo com o pastor Armando Bispo, um dos organizadores do movimento, a intenção da ação é reafirmar o valor da família, além de “deixar claro que a PLC 122 representa um atentado contra as garantias constitucionais, configurando-se em uma verdadeira mordaça contra o povo cristão”. O PLC 122 objetiva incluir no rol de crimes, a serem punidos com prisão de até cinco anos, qualquer manifestação livre de opinião, crença, entendimento ou perspectiva, em sentido contrário à homossexualidade, feita por qualquer pessoa do povo, que, na perspectiva individual de alguém que esteja homossexual, ou coletiva de algum grupo LGBT, seja considerado constrangedor, intimidatório, vexatório, discriminatório, preconceituoso, atribuindo a tal manifestação o rótulo de “homofobia”.

Já para o professor e psiquiatra Ricardo Marques, por trás da PLC 122 está a “militância gay intolerante”, que estaria em busca de cercear direitos constitucionais fundamentais, “como a liberdade de expressão e muitos outros direitos que são incompatíveis com a agenda intolerante da militância homossexual”. Para o professor, os gays estariam em busca de se transformar em uma “casta intocável do ponto de vista legal, o que é um absurdo”. Marques ressaltou ainda que “leis contra a discriminação do indivíduo, seja ele homossexual ou não, já existem, estão no Código Penal, por exemplo”.

Penso eu - Engraçado: quando algumas dessas lideranças religiosas viram notícias por safadezas,correm para a imprensa para dar desculpas, pedir para parar com o noticiário, enredar, chorar magoas e comprar consciencias com indulgencias plenárias. Conheço bem esse assunto. Sobral mandou um desses pra fora da cidade. No Crato o povo está soltando os cachorros sobre outro, portando faixas de Fora Panico e no Quixadá não é boa a situação do substituto de Dom Adélio Tomazim.

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