Dilma dá nova cara para sua articulação política

O convite à senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) para a Casa Civil e uma conversa com o vice-presidente Michel Temer (PMDB) podem ser os sinais de que a presidente Dilma Rousseff ensaia uma inflexão na sua forma de fazer política.

No caso de Gleisi Hoffmann, de 45 anos, trata-se de uma política da nova geração que acaba de chegar ao Senado da República. Jovem, mas experiente, ela é meticulosa e tem grande especialidade em dados orçamentários –o que vai agradar à presidente da República.

Se for confirmada no cargo, Gleisi também tem uma grande diferença de seu antecessor. Será devedora direta de Dilma Rousseff. Já Palocci estava na cadeira muito por causa da influência de Lula.

Outro dado relevante: ao se decidir sobre a demissão de Palocci, a presidente Dilma Rousseff chamou ao seu gabinete o vice-presidente, Michel Temer, que é do PMDB e nunca teve grande presença em momentos de decisões importantes na administração federal.

Pode ser um sinal de que a partir de agora Dilma terá uma gestão política mais compartilhada com o PMDB –e Michel Temer será o principal interlocutor desse partido

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