Superintendente do Dnit diz que obras do Anel Viário serão intensificadas

O andamento das obras de duplicação do Anel Viário e a situação de conservação das BRs 116 e 222 foram discutidas em audiência pública realizada nesta terça-feira (05/04), pela Comissão de Viação, Transporte e Desenvolvimento Urbano da Assembleia Legislativa. O debate foi solicitado pelo deputado Julio César Filho (PTN).

O parlamentar afirmou que a atual situação das estradas vem preocupando prefeitos, vereadores e motoristas. "O fluxo do anel viário é muito intenso, principalmente nos horários de pico. Com o início das obras, a população ficou muito esperançosa. A obra foi paralisada, tendo sido retomada depois, mas ainda anda muito lentamente", disse.

O superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (Dnit) no Ceará, José Abner de Oliveira Filho, informou que, a partir de maio, os trabalhos no anel viário serão retomados em um ritmo mais intenso. No entanto, não há previsão para o término uma vez que ocorreu uma mudança na gerência das obras e novas licitações serão realizadas.

Ao responder perguntas feitas pelos deputados estaduais Júlio César Filho, Idemar Citó (DEM) e Fernanda Pessoa (PR), o superintendente afirmou que 'o Dnit tem passado por um período de mudanças que tem trazido alguma consequência para a população'.

Abner esclareceu que o período eleitoral, no segundo semestre de 2010, e a quadra invernosa deste ano provocaram uma lentidão no processo. De acordo com o ele, até agora foram investidos R$ 190 milhões nas obras do anel viário, que prevêem desde o entrocamento da CE 040 até a BR 222, entrando no município de Caucaia. Sobre a situação das BRs 222 e 116, segundo o superintendente, já existem três contratos para a restauração.

Durante a audiência, o superintendente do Dnit e o coordenador de engenharia do Departamento de Edificações e Rodovias (DER), André Pierre, afirmaram que a chuva e o excesso de carga são os grandes responsáveis pelo estrago no asfalto. Segundo André Pierre, muitos motoristas, sabendo da má situação das estradas federais, desviam o caminho para as estaduais, fazendo com que as CEs sofram com o excesso.

O representante da Polícia Rodoviária Federal (PRF), inspetor Ricardo Araújo, reclamou da pequena quantidade de balanças de precisão, utilizadas na fiscalização realizada pela PRF com os caminhões de carga. "Se nós tivéssemos balanças novas nos nossos postos, com certeza a efetividade seria maior", considerou.

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