Trecho de texto de Alon, sobre o momento que se vive em Cuba...
A ideia de que a felicidade de um país depende de as “pessoas certas” assumirem o comando, e ficarem nele sem data para sair.
A conveniente teoria de que o sucesso nacional depende de impedir que adversários assumam o leme.
É empírico. A falta de mecanismos razoávelmente viáveis para alternância leva, sem exceção, à decadência nacional. Pode levar à destruição nacional. Aconteceu na União Soviética.
E a situação se agrava quando o país apresenta divisões sectárias bem marcadas, mais ainda quando são geograficamente definidas. Quando existem dentro da mesma nação um ou mais problemas de nacionalidades.
A tendência à fragmentação fica muito forte.
Pois não dá para as diversas panelinhas assistirem de braços cruzados, por todo o tempo, à festa de uma panelinha só. Cada grupo político tem correligionários a empregar e empresários amigos a beneficiar.
E como a separação absoluta entre a política e os negócios só existe no mundo da lua, a permanência excessiva de uma turma no poder acaba produzindo insatisfações crescentes.
Penso eu - Calma gente, isso está valendo pra CUba. Ou serve pra cá tammbém?
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