Metrô volta a descarrilar sobre ponte de 70 m de altura no Piauí


O metrô de superfície de Teresina voltou a descarrilar nesta segunda-feira, 11 dias após o último acidente ocorrido no mesmo local. Quatro vagões ficaram em cima da ponte sobre o rio Poty, causando medo aos passageiros que estavam indo do centro para a zona sudeste da cidade. Com o descarrilamento, a Companhia Metropolitana de Transporte Público anunciou que o metrô ficará parado por 48 horas para reparos.

No descarrilamento anterior estavam 180 pessoas, uma delas passou mal e foi atendida pela ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Desta vez, o acidente ocorreu por volta das 9h30. Nos vagões, havia cerca de 40 passageiros, segundo a Companhia Metropolitana. Na correria, muitos se arriscavam e desciam do metrô sozinhos, de uma altura de 70 m sobre o rio.
O diretor da Companhia Metropolitana de Transporte Público, Antônio Sobral, informou que o descarrilamento do metrô foi provocado pelo volume de chuva que caiu na noite anterior. Segundo ele, o local do acidente absorveu grande volume de água e isso teria causado o desnivelamento na linha.

"Vamos interditar a linha por dois dias para que possamos fazer os reparos. Só após alguns testes que a rota será aberta", afirmou.

Penso eu - O Metro de superfície de Teresina foi inaugurado nos anos 8o e eu estava lá no dia da festa feita pelo então Governador ALberto SIlva.

Um comentário:

  1. Prezados, a situação colocada é por demais constrangedora, observando, a foto frontal postada, pode se visualizar a desproporção da largura da bitola, 1,0m com relação largura do trem ~3,15m ( 3,15:1) o que faz com que pequenos desníveis na linha férrea provoque grandes oscilações e instabilidades ao conjunto, tal situação é comum na maioria das capitais no nordeste, exceto Recife-PE.
    Entendo que deva haver uma uniformização em bitola de 1,6 m para trens suburbanos de passageiros e metro, e um provável TMV- Trens de passageiros convencionais regionais em média velocidade, máximo de 150 km/h no Brasil, e o planejamento com a substituição gradativa nos locais que ainda não as possuem, utilizando composições como destas 12, (36 unidades) em que a CPTM-SP colocou em disponibilidade em cidades como Teresina-PI, Natal-RN, Maceió-AL, João Pessoa-PB operadas pela CBTU que ainda as utilizam em bitola métrica, com base comprovada em que regionalmente esta já é a bitola nas principais cidades e capitais do Brasil, ou seja: São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Porto Alegre, Brasília, Recife, e Curitiba (projeto), e que os locais que não a possuem, são uma minoria, ou trens turísticos.
    Assim como foi feito em São Paulo, que se recebeu como doação, composições usadas procedentes da Espanha na qual trafegavam em bitola Ibérica, de 1,668m, e que após a substituição dos truques, (Rebitolagem) trafegavam normalmente pelas linhas em 1,6m, com total reaproveitamento dos carros existentes, o mesmo poderá ser feita com estas composições que trafegam nestas cidades, lembrando que este é um procedimento de relativamente simples execução com grande disponibilidade de truques nesta bitola no mercado, facilitando a expansão dos serviços, uma vez que todas as implantações das vias férreas pela Valec no Norte e Nordeste rumo ao Sul já são nesta bitola.
    Esta será uma forma extremamente econômica e ágil de se modernizar, flexibilizar, uniformizar, racionalizar e minimizar os estoques de sobressalentes e ativos e a manutenção de trens de passageiros no Brasil.

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