Gallup: Trump firma-se como ‘adversário’ de Obama
Gallup
Lançada como piada, a candidatura presidencial do magnata norte-americano Donald Trump escalou o topo da última pesquisa do Gallup.
Foi a primeira vez que o Gallup incluiu o nome de Trump na sondagem que mede a preferência dos eleitores do partido Republicano.
Já na estréia, Trump (foto do meio) ombreou com Mike Huckabee (à esquerda), ex-governador do Arkansas.
Ambos amealharam 16% da preferência dos republicanos.
Mais abaixo, com 13%, vem Mitt Romney, ex-governador do Massachussetts. Sarah Palin, vice na chapa derrotada por Barack Obama em 2008, soma 10%
A pesquisa incluiu outros 11 pretendentes à vaga de antagonista de Obama. Oito pontuaram na casa de um dígito (de 1% a 6%). Três obtiveram traço.
Desde que Obama lançou-se como candidato do partido Democrata à reeleição, abriu-se um ciclo de especulações sobre a escolha do rival.
Considerando-se os dados recolhidos pelo Gallup em entrevistas realizadas entre os dias 15 e 20 de abril, Trump emerge com cara de surpresa.
Ele chega a liderar a pesquisa, com 21%, no nicho que inclui os republicanos ditos moderados e os eleitores independentes.
Levando-se em conta que a postulação de Trump pode não passar de uma jogada promocional, o Gallup perguntou aos eleitores dele em quem votariam se tivessem de fazer uma “segunda escolha”.
No cenário sem Trump, Huckabee lidera com 19% das intenções de voto dos republicanos. Romney vai a 16%. E Palin sobe para 13%.
Trump leva uma vantagem sobre os adversários. Magnata do ramo imobiliário, ele é uma estrela televisiva. Comanda um reality show de grande audiência.
Nas últimas semanas, Trump ressuscitou uma acusação que os adversários de Obama fizeram na campanha passada.
Acusou o presidente de não ter nascido nos EUA. “Tenho grandes dúvidas”, disse Trump, devolvendo a polêmica às manchetes.
À medida que fabrica controvérsias, Trump vai açulando a grande interrogação: é mesmo uma piada ou sua candidatura deve ser tomada a sério?
A pesquisa do Gallup, divulgada nesta sexta (22), pode animar a anedota a se autoatribuir alguma seriedade.
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