Equilíbrio - Prosperidade não pode ser à custa de outras nações



Apresidente Dilma Rousseff disse, em um discurso para empresários e autoridades chinesas, que a prosperidade de uma nação não pode ser alcançada à custa de outras, e afirmou estar inaugurando um novo capitulo nas relações com a China. “No mundo interdependente de nossos dias, nenhum país pode aspirar ao isolamento nem assegurar sua prosperidade à expensa de outros. Nenhuma nação ou grupo de nações pode agir como se seus interesses individuais estivessem acima do interesse coletivo”, disse Dilma.

“A estabilidade e o crescimento da economia mundial dependem de uma relação equilibrada entre as partes. Minha visita à China inaugura um novo capítulo na nossa relação.” O recado ao governo chinês --que reforça objetivo de alcançar com a China uma relação de maior reciprocidade foi dado-- durante o “Seminário Empresarial Brasil-China: para além da complementaridade”.
Durante o seminário, o ministro do Desenvolvimento Fernando Pimentel disse que a viagem da comitiva brasileira Pequim já garantiu acordos da ordem de US$ 1 bilhão. Ele citou o investimento de US$ 300 milhões na cidade de Barreiras, na Bahia, para implantar uma fábrica de processamento de soja, e investimentos também de US$ 300 milhões em uma planta de produção de equipamentos de informação, em Goiás.

Para o diretor do departamento de Promoção Comercial e Investimento do Itamaraty, Norton Rapesta, a nova posição do Brasil ja começou a surtir efeito e ele diz já começar a se sentir uma mudança de postura por parte da China. “A presidenta deu um recado claro e objetivo. E a gente já começa a ver uma mudança de postura da China. Já manifestaram a disposição, por exemplo, em identificar novos setores de investimento no Brasil.”

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