Dólar fecha a R$ 1,58, após cair quase 3% em dois dias


A taxa de câmbio doméstica oscilou entre R$ 1,57 e R$ 1,58 na rodada de negócios ontem, após cair quase 3% em apenas dois dias no período. E nas últimas operações, subiu 0,44%, para R$ 1,581 (valor de venda). Já o dólar turismo foi vendido por R$ 1,700 e comprado por R$ 1,540 nas casas de câmbio paulistas.

O preço da moeda americana vem desvalorizando há pelo menos três semanas consecutivas. As intervenções diárias do Banco Central, na forma de leilões de compra, além de operações no mercado futuro, não têm evitado a queda livre das cotações, apesar da bateria de medidas cambiais já anunciadas pelo governo.

Os agentes financeiros percebem o impasse do governo e continuam apostando firmemente no barateamento do dólar. Além da questão cambial, o governo também precisa se preocupar com as pressões inflacionárias. O “remédio” por excelência para combater a inflação, os juros altos, tendem a desvalorizar ainda mais as taxas de câmbio, que não podem subir demais, porque também servem de “âncora” para conter a alta dos preços domésticos.

Esse cenário já está explícito no “radar” semanal do BC das expectativas do mercado: o boletim Focus, elaborado a partir das projeções econômicas uma centena de instituições financeiras.

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