CPI em Juazeiro do Norte investiga suspeita de irregularidades em licitação

Entre os principais questionamentos, aparecem as diferenciações de salários pagos e recebidos.
Instaurada oficialmente, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), formada pelos vereadores Gledson Bezerra (PTB), Tarso Magno (PSL) e Ronnas Motos (PHS), investigará o contrato licitatório realizado entre a Prefeitura de Juazeiro e a Empresa EAB Assessoria, Consultoria e Serviços Ltda, de propriedade de Ednad Alves Bezerra.

A empresa ganhou uma licitação, no valor de R$ 57.595.347,84 para prestar serviços gerais a PMJN, incluindo as secretarias de Educação, Infraestrutura e Meio Ambiente.

Mas, de acordo com o vereador Tarso Magno, “a EAB dispõe apenas de uma receita de R$ 40 mil”. O presidente da Comissão, Gledson Bezerra, esclarece que uma CPI não tem prazo delimitado por Lei, “após a criação, dispomos de um prazo de 15 dias para estipular o que precisamos e os trabalhos sejam realizados. Como a investigação já vinha sendo feita, antes mesmo da Comissão ser aberta, muitos indícios já foram colhidos, inclusive, uma visita que fizemos a sede da EAB, no município de Iguatu”, disse.

Entre os principais questionamentos, aparecem as diferenciações de salários pagos e recebidos. “Os funcionários contratados pela
empresa para fazer a varrição recebem um salário mínimo, mas a Prefeitura paga a empresa, por cada um, cerca de R$ 1.300,00”, afirma Gledson.

Agora, a Comissão Parlamentar, diante do que já apurou, intensifica as diligências, convocando testemunhas para esclarecimentos, pedindo cópias de documentos e contratos à Prefeitura e outros possíveis indícios para averiguação.

Após todo o processo um relatório, constante de todas as provas colhidas em anexo, deve ser apresentado ao Plenário para votação.

Penso eu - Vai ser mais um arranca-rabo entre Camara e Prefeito, com causas e efeitos nos cofres da viúva.

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