Caio Blinder chama rainha da Jordânia de "piranha" e gera crise diplomática ao Brasil

Por Eduardo Neco/Redação Portal IMPRENSA
Um comentário do jornalista Caio Blinder, durante o programa "Manhatan Connection", da Globo News, em que chama a rainha Rania da Jordânia de "piranha", gerou protestos por parte da embaixada do país no Brasil.

"Politicamente, ela [Rania] e as outras piranhas são intragáveis. Todas elas têm uma fachada de modernização desses regimes - ou seja, não querem parecer que são realeza parasita e nem mulher muçulmana submissa. Isso é para vender para o Ocidente, enquanto os maridos estão lá, batendo e roubando", declara Blinder, segundo informa a jornalista Cristina Lemos.

O comentário não agradou Ramez Goussous, embaixador da Jordânia no Brasil, que enviou ao Itamaraty nota verbal formalizando protesto contra o comportamento do jornalista.

A embaixada exige retratação de Blinder durante o programa e ainda ameaça processar a Rede Globo. A Jordânia recebeu o apoio de outros 17 embaixadores, que repudiaram a atitude do jornalista.

"Eu errei e estou pedindo desculpas"

No final da tarde desta quinta-feira (14), o jornalista Caio Blinder conversou por telefone com a reportagem do Portal IMPRENSA e disse que considerava o episódio superado.

"Eu sabia que a gente tinha feito uma besteira, mas já acabou essa história pra mim. E houve a retratação no ar. O Lucas [Mendes], editor-executivo do 'Manhatan', pediu desculpas pelo meu termo ofensivo. E nós demos as mãos à palmatória", explicou.

"O Lucas até leu no ar: agora mais um momento raro, mas não inédito, onde cometemos leviandades, injustiça e insultos, quem nos conhece sabe que não queremos ofender", lembrou Caio antes de reiterar que não é de seu "feitio ofender pessoas", e que não costuma se referir às mulheres com termos chulos.

"Não me refiro às mulheres como piranhas, sejam elas árabes judias, esquimós...E não é uma questão política. Aliás, eu faço críticas políticas; não a pessoas. Eu errei e estou pedindo desculpas", finalizou.

Em 1997 o programa viveu polêmica semelhante, quando Paulo Francis - comentarista ao lado de Mendes, Blinder e Nelson Motta - defendeu no ar a privatização da Petrobras e acusou seus diretores de possuírem 50 milhões de dólares em contas na Suíça. Francis se retratou, mas foi processado pela estatal em 100 milhões de dólares, e iniciou um embate indireto com o diretor da empresa, Joel Rennó. Poucas semanas depois, Francis morreu devido a um ataque cardíaco.

Penso eu - É verdade. Às vezes cometemos injustiças. Muitas vezes falamos a verdade e somos até processados. É a vida. Cobram os erros e nos processam pelos acertos. Felizmente a verdade sempre vence. A gente pedindo desculpas ou mandando tocar o processo.

2 comentários:

  1. Fiquei decepcionadissima com a atitude do jornalista Caio Blinder. Puxa !!! um jornalista usando esses "adjetivos " foi de uma baixeza imensuravel !!!!!! Eu como Mulher me recuso a ouvir um jornalista falando assim das mulheres. Mesmo se
    elas fossem tudo aquilo que ele disse que sao....ELE NAO TEM O DIREITO E MUITO MENOS NADA HAVER COM NENHUMA DELAS. O meu conselho e que ele cuide da esposa , da mae e das filhas (se tiver ).
    Tenho certeza que ele nao gostaria de ouvir nenhuma pessoa chamando a mae dele de PIRANHA...a nao ser que ele realmente tenha nascido de uma.
    Pra mim....que moro nos USA e assisto todo domingo o Manhathan Connection Caio Blinder ja era...

    Marli...

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  2. Kim,
    o Caio é um judeu tão engraçado, não é? Como é que vai chamando assim a mulherada cheia de coroas e títulos de piranha!!!
    Não existe mulher piranha, nem robalo, nem sardinha,nada.
    Existe mulher, mulher, e pronto. Esquece o Caio,Kim. Voce é a sereia do meu aquário.
    abraço.

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