Samuel Araripe grita: Façam o Canal do Granjeiro


“O que nós queremos é que o Governo do Estado faça logo o trabalho, para que o problema não fique mais complicado ainda”. A solicitação é do prefeito do Crato, Samuel Araripe, referindo-se às obras de emergência do Canal do Granjeiro, que foi totalmente destruído pelo peso das chuvas do inverno deste ano, que deverá seguir assim até o fim de maio.

Com relação aos recursos para as obras, disse que, no dia 18 de fevereiro, o Diário Oficial da União publicou a autorização de crédito no valor de R$ 4 milhões do Ministério da Integração Nacional na conta da Prefeitura do Crato, a fim de que fossem feitos os serviços emergenciais do canal, ficando acertado ainda que o projeto definitivo seria feito pelo Governo do Estado.
Segundo o prefeito, no dia 21 de fevereiro, o Ministério da Integração Nacional anulou a autorização de crédito na conta da Prefeitura do Crato e determinou que o dinheiro fosse creditado na conta do Estado do Ceará. Explica que o Governo do Estado ficou com a incumbência de fazer as obras emergenciais do canal e fazer também, mais adiante, as obras definitivas.

Enfático
E repete: “o que nós queremos é que o Governo faça a obra emergencial para que a coisa não fique pior do que já está.” Isso, segundo ele, porque na última segunda-feira caiu uma chuva de 67 milímetros e levou mais uma grande parte do canal do Granjeiro. Alerta que existem prédios ameaçados, como escolas, Tiro de Guerra e muitos outros.

Samuel Araripe informa que existem 84 famílias desabrigadas que a Prefeitura do Crato está pagando o aluguel social. Ele explicou que o trabalho emergencial a ser feito é a recuperação das fontes, passarelas, contenção das erosões que estão acontecendo ao longo do canal e construção das casas para as 84 famílias que estão desabrigadas, embora com apoio da Prefeitura.

Ele alerta que se cair uma chuva no Crato de mais de 100 milímetros os prejuízos serão incalculáveis. “Isto porque o canal hoje não tem mais a base, em seu dorso ficou somente o barro, com o resto sendo levado pelas chuvas.

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