Novas tarifas de embarque entram em vigor no país

Entraram em vigor nesta segunda-feira os novos valores das tarifas de embarque no país. Portaria da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) que definiu as tarifas foi publicada no "Diário Oficial da União" no fim de janeiro.
De acordo com a agência reguladora, os valores não eram reajustados desde 2005. Paga pelos passageiros às empresas aéreas, a tarifa de embarque é fixada com base na categoria de cada aeroporto e da viagem --se é doméstica ou internacional.
Antes, a taxa fixada variava entre R$ 8,01 e R$ 36 --quanto maior a demanda do aeroporto, maior o valor. O de Guarulhos, por exemplo, está entre os que têm a tarifa mais cara do país.
Com a inclusão do Adicional de Tarifa Aeroportuária, o limite máximo a ser cobrado pela administradora aeroportuária nos casos de voos nacionais será:

1.Categoria 1: R$ 20,65
2.Categoria 2: R$ 16,23
3.Categoria 3: R$ 13,44
4.Categogria 4: R$ 9,30
No caso de voos internacionais, os tetos passam a ser de:
1.Categoria 1: R$ 36,57 (+ taxa adicional de US$ 18)
2.Categoria 2 :R$ 30,46 (+ taxa adicional de US$ 15)
3.Categoria 3: R$ 24,37 (+ taxa adicional de US$ 12)
4.Categoria 4: R$ 12,19 (+ taxa adicional de US$ 6)
Uma nova regra aprovada em janeiro pela Anac estabelece que o aeroporto poderá dar descontos de até 100% ou cobrar um valor até 20% maior do que o fixado, por exemplo, a depender de a viagem ser em horário de pico ou menos concorrido.
A cobrança da sobretaxa de até 20% deverá ser compensada com a concessão de descontos em outros momentos. Os critérios devem ser divulgados publicamente, com antecedência mínima de 30 dias. No fim do ano, o valor médio arrecadado com as tarifas não deve ultrapassar o limite máximo estabelecido pela Anac.
A variação de valores também valerá para as taxas de pouso, decolagem e permanência cobradas das companhias aéreas (que foram reajustadas na portaria divulgada hoje), o que pode, em tese, se refletir em custo maior ou menor no bilhete da viagem.
Haverá, inclusive, liberdade para estabelecer diferentes preços em cada terminal de um mesmo aeroporto e ao longo de um dia.
METAS
As metas de eficiência que cada aeroporto terá que atingir também foram definidas na portaria publicada pela Anac. Calculada com base em parâmetros internacionais de desempenho, que levam em consideração o número de embarques e desembarques e o volume de cargas dividido pelos custos operacionais, as metas acabam por formar uma espécie de ranking dos aeroportos.
Na categoria 1, por exemplo, a meta mais alta (30,78%) foi aplicada ao Aeroporto Internacional Tom Jobim, o Galeão, no Rio de Janeiro, o que pode ser interpretado como um atestado de que o Galeão é o mais ineficiente entre os 16 de sua categoria. Em seguida vêm os aeroportos de Manaus e de Maceió. Nesta categoria, o mais bem cotado -- ou que teve a meta de eficiência mais branda (7,48%) -- foi o de Brasília.
O Ceará tem dois aeroportos: Fortaleza, categoria 1 e Juazeiro do Norte, categoria 2.

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