José Cruz/ABr
Henrique Eduardo Alves (RN), líder do PMDB na Câmara, diz que seu partido “não está ansioso” pela publicação de suas nomeações no ‘Diário Oficial’.
“Combinamos com o ministro [Antonio] Palocci que as nomeações do PMDB sairiam junto com as dos outros partidos. Não temos ansiedade”.
A despeito do timbre conciliador, Henrique declara: “Acho que as nomeações deverão sair nos próximos dias”.
Entre as cadeiras que considera “asseguradas”, menciona as de Geddel Vieira Lima (BA), José Maranhão (PB), Orlando Pessuti (PR) e Iris Rezende (GO).
Geddel e Maranhão foram indicados para a Caixa Econômica Federal –vice-presidencias de Pessoa Jurídica e de Loterias, respectivamente.
Pessuti foi apontado para a diretoria de Agronegócio do Banco do Brasil. E Iris, para a presidência da Sudeco (Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste).
Em conversa com o blog, Henrique deu de ombros para as resistências. Respondeu assim a uma das ressalvas feitas aos nomes do partido:
“O fato de ter perdido uma eleição não descredencia ninguém. O [Aloizio] Mercadante e o [Fernando] Pimentel também perderam e são ministros...”
“...São homens que honram qualquer governo. Os nossos e os do PT. Acho que tudo vai ocorrer de forma muito natural...”
“...Entendo a demora. É preciso atender o conjunto da base aliada. Não adianta sairem os do PMDB e criar problemas com outros partidos. Somos governo”.
Esse é o cara que sozinho dizimou o PMDB do Ceará na vã tentativa de fazer o novo diretor geral do DNOCS que continua o mesmo, sempre levando as poucas vantagens que o órgão ainda tem para os interesses do Lider e dele, para o Rio Grande do Norte.
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